Anne with an E por meio da transposição midiática e do feminismo
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29238 |
Resumo: | A adaptação de obras literárias para séries de televisão não é algo novo e perguntas são suscitadas quanto aos mecanismos envolvidos nessa transposição. A adaptação e a intermidialidade têm sido alvo de estudos para que respostas sejam dadas a esses questionamentos. O processo que envolve a transposição de uma mídia para outro meio é relativamente comum atualmente, mas para que isso aconteça, análises de diversas questões são necessárias. Na adaptação de um romance para uma série de televisão há a necessidade de adequar a linguagem e os temas, principalmente. Compreender como esse processo de adaptação de uma obra escrita no fim do século XIX para um produto midiático pertencente ao século XXI aconteceu é, no mínimo, instigante. Diante do exposto, a presente pesquisa tem por objetivo demonstrar a forma como a personagem Anne foi construída na série pela roteirista e produtora Moira Walley-Beckett e as diretoras da primeira temporada, a fim de revelar o papel da personagem feminina. Além disso, a partir da análise do arcabouço teórico utilizado, compreender a necessidade do cinema “atualizar” a linguagem e adaptar astemáticas ao tempo atual, aprofundando questões sobre aspectos primordiais como aadaptação da linguagem, dos temas, dos valores apresentados a um público que difere em vários aspectos daquele que inicialmente recebeu a obra. Este trabalho iráutilizar como arcabouço teórico, entre outros autores, as teorias de Simone de Beuavoir (1960), sobre feminismo; Linda Hutcheon (1991, 2013) sobre adaptação e de Claus Clüver (2006, 2007 e 2011) sobre intermidialidade para investigar e analisara transposição midiática. Para tanto, analisa-se aqui a obra literária Anne de Green Gables – volume 1, de Lucy Maud Montgomery – publicada em 1908 e sua adaptação para a série de televisão Anne with an E – 1ª temporada, produzida pela emissora canadense CBC, em parceria com a plataforma de streaming Netflix, em 2017. A escolha pela primeira temporada deve-se aos múltiplos enquadramentos possíveis para a análise sobre a condição da mulher presente na adaptação e questões sobre a transposição midiática. |