O deslizar da tinta e o crepitar dos teclados: um estudo comparativo entre tecnologia de produção e escrita no ensino de língua japonesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cardoso, Jacqueline Morissugui lattes
Orientador(a): Nunes, Paula Ávila lattes
Banca de defesa: Nunes, Paula Ávila, Isotani, Mina, Finau, Rossana Aparecida
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3812
Resumo: A presente pesquisa teve como objetivo principal verificar as diferenças existentes entre a escrita manuscrita e a digital para o ensino de língua japonesa como língua estrangeira para aprendizes brasileiros em nível inicial. A escrita japonesa, distinta de outras, é considerada como a mais complexa em uso, pois é composta por três sistemas, Hiragana, Katakana e Kanji e, consequentemente, a escrita digital também é distinta (GNANADESIKAN, 2009). A pesquisa, caracterizada como quali-quantitativa de cunho participante, foi desenvolvida em duas turmas, cujas aulas se pautaram no mesmo material, permitindo, porém, que cada turma usasse apenas uma forma de escrita para seus estudos – digital ou manuscrita. Para compor essas duas turmas foi ofertado um curso de extensão pela própria pesquisadora, no segundo semestre de 2016, de nível introdutório da língua japonesa de 30 horas. Os participantes da pesquisa eram jovens de 19 até 26 anos em sua maioria estudantes de graduação. Os dados gerados para análise constituem-se: de ficha de inscrição; observação de aula; filmagens de teste de montagem de tabela do Hiragana e leitura de placas; duas provas escritas do conteúdo de sala de aula; captura de tela do computador nas avaliações escritas e as respostas de uma entrevista semiestruturada. Os instrumentos, bem como as categorias de análises foram desenvolvidas inspiradas nas pesquisas de (MANGEN e VELAY, 2010, 2014; HAAS, 1996; CHIKAMATSU,2003; MUELLER e OPPENHEIMER, 2014). Diante da análise dos dados gerados foram levantadas diferenças na memorização, velocidade, de recursos disponibilizados pela digital e na relação da tecnologia de escrita com o sujeito.