Investigação da instabilidade da etringita no cimento supersulfatado: influência da cura
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26121 |
Resumo: | Com exceção da água, o concreto é o material mais consumido no mundo em termos de massa. Espera-se um aumento anual de 50% na produção de cimento Portland (CP) até 2050. Considerando que a produção de uma tonelada de cimento Portland emite quantidade quase equivalente de dióxido de carbono (CO2), a busca por materiais sustentáveis renovou o interesse pelo cimento supersulfatado (CSS), uma vez que este é constituído por escória de alto-forno (até 90%), sulfato de cálcio (10-20%) e uma baixa quantidade de ativador alcalino (até 5%). Entretanto, apesar de apresentar vantagens como redução dos impactos ambientais causados pela exploração e aquecimento de suas matérias-primas, boa durabilidade em ambientes quimicamente agressivos e baixo calor de hidratação, ainda se fazem necessárias pesquisas a respeito da estabilidade de suas características físico-químicas em períodos prolongados. É sabido que seus principais produtos de hidratação são a etringita (Aft) e o silicato de cálcio hidratado (C–S–H). A etringita é responsável por conferir resistência ao CSS em idades iniciais e questões acerca da sua instabilidade ao longo do processo de cura são pouco exploradas na literatura. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo investigar a influência do processo de cura do CSS em sua formação. Para tanto, foram produzidas pastas de CSS, as quais foram sujeitas a quatro processos distintos de cura. O processo de hidratação foi acompanhado por potenciometria (pH), ensaios de resistência mecânica, difratometria de raios-X (DRX) e termogravimetria (TG/DTG), dos 7 aos 92 dias. Os melhores resultados de resistência mecânica foram obtidos aos 58 dias para todos os sistemas avaliados, com queda de resistência considerável aos 92 dias. Os produtos de hidratação se mostraram instáveis aos 58 e 92 dias em todos os processos de cura investigados, havendo formação de sulfato de cálcio hemihidratado em detrimento da etringita. |