Análise das propriedade ligadas à durabilidade dos concretos de ultra alto desempenho confeccionados com microssílica e cinza de casca de arroz
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29356 |
Resumo: | Desde o início dos trabalhos envolvendo os concretos de ultra alto desempenho, diversas aplicações começaram a surgir devido ao desempenho mecânico característicos desde produto e pela capacidade de fácil moldagem, uma vez que estes apresentam comportamento autoadensável e ausência de agregados graúdos. Com isso, a viabilidade de utilizá-lo como material de reparo passou a ser requerida pelo fato deste apresentar uma matriz densa e com menor permeabilidade que comparado ao concreto convencional. Desta forma, o presente trabalho analisou o comportamento dos concretos de ultra alto desempenho com duas diferentes pozolanas: a microssílica e a cinza de casca de arroz. A resistência à compressão de ambos os concretos apresentou resultados superiores à 130 MPa após os 28 dias, sendo que não houve acréscimo de resistência analisando os resultados para 90 dias. Para o desempenho em relação à porosidade e a permeabilidade, os concretos compostos por microssílica apresentam uma propensão à absorção de água cerca de 20% menor que os moldados com cinza de casca de arroz, porém, analisando o comportamento frente ao ataque de sulfatos, o concreto composto por cinza de casca de arroz teve o teor de penetração de sulfatos cerca de 50% menor que em comparação aos compostos por microssílica. Além de que, analisando o desempenho dos materiais quando submetidos à diferentes temperaturas de 200∘C e 300∘C ambos tiveram decréscimo de resistência mecânica de cerca de 26% e 36%, respectivamente. À temperatura de 400∘C, foi possível identificar o fenômeno de spalling, não sendo possível considerar resistência deste tipo de material à elevação acentuada de temperatura. Com isso, existe potencial de se utilizar tal compósito graças à elevada resistência mecânica quando pelo bom desempenho em características relevantes ligadas à baixa permeabilidade e elevada durabilidade. |