Avaliação de diferentes ativadores alcalinos nas propriedades do cimento supersulfatado (CSS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Schuster, Geciele Caroline lattes
Orientador(a): Luz, Caroline Angulski da lattes
Banca de defesa: Betioli, Andrea Murillo lattes, Luz, Caroline Angulski da lattes, Rodrigues, Marcio Barreto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4842
Resumo: Com o propósito de diminuir os impactos ambientais na produção do cimento Portland (CP), estudos vêm sendo realizados com o objetivo de se obter cimentos sustentáveis em que o menor consumo energético e de matérias-primas sejam destacados. Um desses cimentos é o supersulfatado (CSS), que utiliza na sua composição um subproduto da indústria da fabricação do aço, a escória de ferro-gusa. No presente trabalho, para obtenção das pastas de CSS, foram utilizadas proporções de 85% de escória de ferro-gusa, 15% de uma fonte de sulfato de cálcio (anidrita) e pequenas concentrações do ativador alcalino. Ao adicionar a escória à anidrita, em conjunto com ativador alcalino, observa-se a formação/hidratação do CSS com o surgimento de seus principais produtos, a etringita e o silicato de cálcio hidratado (CSH). Sendo a etringita responsável pelo desenvolvimento da resistência em idades recentes, desde algumas horas até 7 dias de hidratação, e o CSH em idades posteriores. O papel do ativador alcalino na formação do CSS é de fundamental importância, pois, ao proporcionar aumento do pH reacional, promove a dissolução da escória, contribuindo para formação dos produtos hidratados. Este estudo visa analisar o efeito dos diferentes ativadores alcalinos (NaOH, KOH, Ca(OH)2 e CPV) em concentrações variadas no desempenho do cimento supersulfatado. Para acompanhamento desse trabalho foram realizadas análises com 7, 28 e 90 dias de difratometria de raios X, calorimetria exploratória e microscopia eletrônica de varredura (apenas com 90 dias), além de testes de resistência à compressão, monitoramento do pH e calorimetria de condução por 168 horas. Os ativadores que obtiveram melhores resultados de resistência à compressão aos 90 dias foram o NaOH e o KOH. Nas análises realizadas de pH é possível observar que a variação da concentração do ativador utilizado influencia no pH, e, com isso, tende a ter consequências nos produtos hidratados como a etringita, por exemplo, e por consequência a redução da resistência à compressão.