Arranjos institucionais e políticas públicas: o caso do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Governança Pública
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26535 |
Resumo: | A pesquisa buscou avaliar o Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica (RFEPCT), enquanto política pública, sob a perspectiva dos arranjos institucionais e suas dimensões, que surgem como uma inovação na maneira de promover a formulação e a implementação de políticas públicas. O estudo justifica-se, como contribuição teórica, pois aborda a temática da educação profissional no Brasil, e a política de expansão da RFEPCT, que promoveu a interiorização da rede federal, incentivo ao desenvolvimento regional, e o acesso à formação profissional a cidadãos em diferentes regiões do Brasil. Para atender os objetivos do estudo optou-se pela realização de uma pesquisa qualitativa, descritiva e explicativa, por meio do estudo de caso do Plano de Expansão da RFEPCT, e pela realização de pesquisa bibliográfica e documental. Especificamente buscou-se: discutir políticas públicas e arranjos institucionais; compreender a relevância dos arranjos institucionais na avaliação de políticas públicas para o desenvolvimento regional; caracterizar o Plano de Expansão da RFEPCT em seus contextos histórico, político, socioeconômico e institucional; identificar as formas de coordenação nos arranjos institucionais do Plano de Expansão da RFEPCT nas dimensões vertical (intergovernamental), horizontal (intragovernamental), territorial e participativa. Os principais resultados mostram que a dimensão participativa foi marcada pela atuação da Secretaria de Educação Tecnológica (SETEC) do Ministério da Educação (MEC) como articuladora dos seminários, conferências e fóruns, que contou com a presença de atores setoriais e parlamentares nos debates e definição de prioridades da política. Na dimensão vertical observa-se a (SETEC) na coordenação dos processos de adesão à política, e destaca-se o protagonismo do governo federal, pois a atuação dos municípios se dá de forma marginal. Na intersetorialidade, apesar das intenções do governo federal de integrar os programas e políticas de diferentes ministérios ao plano de expansão da RFEPCT, o que se observou foi a sobreposição de ações, sem uma ação coordenada dessas políticas. Por fim, a dimensão territorial considerou as políticas de desenvolvimento regional e priorizou atender os arranjos produtivos locais (APLs), as cidades polo e os Territórios da Cidadania, na definição dos municípios que receberiam os novos campi, definindo os territórios como unidade de execução do plano. |