Política pública de mobilidade urbana e desenvolvimento socioeconômico de Campina Grande

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Albuquerque, Laura Lins Dantas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3523
Resumo: A movimentação de pessoas e mercadorias sempre esteve relacionada ao desenvolvimento econômico. Nesse contexto, procurou-se analisar os indicativos da mobilidade urbana de Campina Grande, Paraíba, Brasil, e das políticas públicas capazes de promover o seu desenvolvimento socioeconômico, sendo essas determinações os objetivos principais. Para realização deste trabalho, utilizaram-se dados documentais publicados e disponibilizados pelos setores de trânsito e transporte, demográfico e econômico. O método de coleta de dados foi qualitativo e quantitativo, aplicando-se duzentos questionários semi-estruturados aos usuários do Terminal de Integração de Transportes Coletivos de Campina Grande, provenientes de quatro zonas geográficas (N, S, W e E) e doze bairros. As análises estatísticas foram feitas mediante a estatística descritiva e nos critérios pertinentes, que possibilitaram estabelecer os perfis socioeconômicos e de mobilidade urbana da referida cidade. Os principais resultados indicaram que o transporte coletivo urbano (ônibus) é a primeira opção de mobilidade para o trabalho e a escola. Embora os indicativos relacionados à insegurança no interior dos ônibus, tempo de espera e outros motivos de insatisfação, resultaram na redução de 10 milhões de usuários. A política de mobilidade urbana é importante para o desenvolvimento socioeconômico, mas precisa ser mais bem estruturada. A expansão urbana contribuiu para agravar a mobilidade e, portanto, a opção foi pelo transporte individual (carro e moto). As ações de educação no trânsito resultaram não somente na segurança viária, mas na diminuição dos custos sociais com acidentes e melhoria da acessibilidade e mobilidade de pedestres. A evolução do produto interno bruto tem forte relação com o setor de serviços. A Lei de Mobilidade Urbana sozinha é insuficiente para garantir sustentabilidade, ampliar investimento urbano e reduzir congestionamento. Recomenda-se, a expansão de estudos relacionando aos temas políticas públicas e desenvolvimento sustentável, a fim de averiguar novas interpretações e avaliações do processo de planejamento e implantação de políticas públicas.