Acessibilidade física sob a ótica da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade da biblioteca pública universitária
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Administração Pública
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27684 |
Resumo: | Acessibilidade é a possibilidade e a condição de alcance dos espaços com autonomia pela pessoa com deficiência (PcD) ou com mobilidade reduzida, segundo a Lei nº 3.146/15, que consolidou o tema no Brasil. É denominada Lei da Inclusão e foi reflexo da evolução dos direitos da PcD internacionalmente. A Declaração de Salamanca, elaborada na Conferência Mundial sobre Educação Especial, em 1994, é considerada um dos principais documentos mundiais sobre a inclusão social. Na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, assinada em 2006, os países membros assumiram o compromisso da igualdade e não discriminação, através da desconstrução de barreiras sociais, ambientais e psicológicas com relação à PcD. Em 2015, foi lançada a Agenda 2030 com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, cujo objetivo geral é erradicar a pobreza em todas as formas e promover vida digna para todos por meio do desenvolvimento sustentável. Dentre as 169 metas do documento, sete versam sobre a PcD.A Administração Pública possui o compromisso mundial com a Agenda 2030 e dentre os agentes da Administração estão as Instituições de Ensino Superior (IES), as quais detém o papel de respeito às diversidades e promoção da inclusão, além de possuírem a capacidade de construir diálogos para o desenho e a implementação de políticas. As Bibliotecas Universitárias possuem participação ativa na tríade formada por ensino, pesquisa e extensão. São agentes facilitadores e promotores da autonomia do estudante durante sua formação e devem estar preparadas para acolher o público em conformidade com as diferenças físicas, antropométricas e sensoriais. Nesse sentido, este estudo de caso teve como objetivo realizar a Avaliação Pós-Ocupação (APO) nas Bibliotecas do campus Curitiba com relação à acessibilidade física frente aos parâmetros das normas brasileiras vigentes e, consequentemente, ampliar a conscientização e estimular a discussão do assunto à luz da Agenda 2030 em Bibliotecas. Os pontos de avaliação do ambiente foram baseados principalmente no Guia Prático de Saad (2011) e na norma NBR 9050. A avaliação ocorreu na parte interna dos ambientes sendo que seus pontos críticos são os balcões de atendimento, os terminais de consulta, o sanitário e a separação de lugares. A porcentagem média de adequação segundo a norma é 47,18% na sede Ecoville e 28,27% na sede Centro. |