De mãe para filha, histórias que se trançam: uma análise das narrativas sobre cabelo e feminilidades negras na literatura infanto-juvenil

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Pisani, Patricia Adriane Elias
• Orientador(a): Santos, Marinês Ribeiro dos
• Banca de defesa: Zacar, Cláudia Regina Hasegawa , Queluz, Marilda Lopes Pinheiro , Santos, Marinês Ribeiro dos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; Curitiba
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Literatura infantojuvenil - História e crítica; Feminilidade na literatura; Negras na literatura; Penteados afro; Análise do discurso narrativo; Identidade de gênero - Aspectos sociais; Identidade social na literatura; Relações raciais na literatura; Cultura material; Tecnologia - Aspectos sociais; Children's literature - History and criticism; Femininity in literature; Women, Black, in literature; Hairdressing of Blacks; Discourse analysis, Narrative; Gender identity - Social aspects; Group identity in literature; Race relations in literature; Material culture; Technology - Social aspects
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
• Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4707

Esta dissertação tem por objetivo analisar as representações de feminilidades negras presentes nos livros de literatura infanto-juvenil como tecnologias de gênero constituídas em articulação com marcadores identitários de raça/etnia. Para a análise das narrativas, foram selecionados livros de literatura infanto-juvenil que apresentam meninas negras como protagonistas e que privilegiam o tema “cabelo”. A amostra prioriza os livros publicados em data posterior à Lei nº 10.639/2003, período em que a produção editorial de temática africana e afro-brasileira passa a ter maior representatividade e caracteriza-se por apresentar discursos que visam à superação da representação inferiorizada de personagens negras. Entendidos como contranarrativas, os livros são abordados a partir da concepção de que possuem qualidades políticas e materializam relações de poder. As narrativas serão problematizadas em diálogo com concepções epistemológicas interseccionais, procurando evidenciar estratégias de subversão ao racismo.