Sob o signo de Capricórnio: a jornada do herói no quadrinho Corto Maltese, de Hugo Pratt

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Fonsaca, Adriano Luís
• Orientador(a): Cantarin, Márcio Matiassi
• Banca de defesa: Cantarin, Márcio Matiassi, Camargo, Hertez Wendel de, Lima, Marcelo Fernando de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; Curitiba
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Pratt, Hugo, 1927-1995; Histórias em quadrinhos; Heróis; Mitologia; Narrativa (Retórica); Análise do discurso narrativo; Arquétipos na literatura; Linguagem e línguas; Comic books, strips, etc.; Heroes; Mythology; Narration (Rhetoric); Discourse analysis, Narrative; Archetypes in literature; Language and languages
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
• Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3152

A presente pesquisa teve por objetivo principal compreender como uma narrativa moderna apresenta o mito e seus arquétipos, além disso a maneira pela qual representa a jornada do herói. Para executar a análise, utilizou-se a história em quadrinhos Corto Maltese: Sob o Signo de Capricórnio, do cartunista italiano Hugo Pratt. Para chegar ao resultado, foi feito inicialmente o questionamento: De que modo a jornada do herói marca sua presença e se manifesta na linguagem da HQ Corto Maltese e como os mitos são revelados por meio do olhar do autor, um estrangeiro à maioria das nações sobre as quais escreve? Após a verificação da revisão bibliográfica de variados temas relacionados às narrativas e aos quadrinhos, chegou-se ao caminho de análise que entrelaçou as teorias mais adequadas para a proposta. A obra foi analisada por meio do mito do homem moderno, ou seja, como um produto e um personagem criados sob o olhar de um estrangeiro às culturas das quais a história trata. Não só a história de Corto atualiza os mitos, bem como satisfaz os anseios do homem moderno que, afinal, é um viajante por natureza (em sentido figurado ou não). Por fim, com o método de análise da jornada do herói proposto por Christopher Vogler, foi identificado que esse aparente padrão arquetípico está também presente na referida obra, a qual é um produto cultural do homem advindo da modernidade e suas tecnologias.