Análise da fadiga muscular por meio de sinais eletromiográficos utilizando medidas de informação
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Cornelio Procopio |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3336 |
Resumo: | A análise do movimento humano e da fadiga muscular é amplamente estudada por meio do sinal de eletromiografia. Para este trabalho, utilizou-se de sinais de eletromiografia que foram cedidos para o estudo e que são provenientes de uma técnica não invasiva de coleta de sinais biológicos para um exercício dinâmico, no caso, o ciclismo. Essa coleta é feita por meio de eletrodos alocados nas regiões musculares que serão estudadas. O teste abordado submeteu dez ciclistas voluntários a um ciclossimulador, no qual, os indivíduos foram submetidos ao teste da corrida de 20 km contra o relógio. Os dados provenientes desse percurso possibilitaram a busca do indicativo do aparecimento da fadiga muscular nos indivíduos através da análise da frequência mediana dos sinais eletromiográficos. Ainda, a fim de comparação, propõe-se dois métodos de medida de informação: a entropia quadrática de Rényi e a correlação cruzada. No primeiro, realiza-se o processo de janelamento do sinal de EMG para os 10 indivíduos testados e estima-se a entropia quadrática de Rényi para cada janela usando-se do núcleo Gaussiano. Ao final, calcula-se a interpolação linear do resultado. No segundo método, analisa-se a correlação cruzada dos espectros de potência de trechos dos sinais para avaliar o grau de similaridade entre os trechos do mesmo sinal. Por fim, calcula-se a interpolação linear do resultado e verifica-se se ocorreu o decrescimento do sinal. Por meio dos resultados dos testes verifica-se que a frequência mediana contribuiu para encontrar as regiões dos sinais dos músculos que apresentam maior inclinação decrescente. Para a correlação cruzada, verificou-se que o sinal resultante da correlação de duas janelas indica por meio da interpolação linear que nem sempre se obtém um indicativo de fadiga decrescente, e esse comportamento também ficou evidente nos testes com a entropia. Assim, os resultados estatísticos apontam que essas duas metodologias são técnicas auxiliares na busca de reconhecimento de padrões musculares. |