Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Arnoni, Veridiana Wanshi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-01032018-170756/
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Resumo: |
A osteoporose é uma das doenças mais comuns que atinge a população idosa, que afeta todos os ossos, inclusive a maxila e mandíbula. Esta é definida como uma doença óssea metabólica crônica e progressiva, em que ocorre uma perda generalizada de massa óssea. Este estudo teve por objetivo avaliar o limiar de fadiga eletromiográfica dos músculos masseter e temporal, bilateralmente, em indivíduos com osteoporose e saudáveis durante o período de cinco segundos inicial, médio e final do sinal coletado. Participaram desta pesquisa 66 indivíduos com idade entre 45 a 75 anos (idade média de 53,9 ± 1,47 anos) de ambos os gêneros. Estes foram divididos igualmente em dois grupos: GO - Grupo Osteoporose e GC - Grupo Controle, constituído por indivíduos saudáveis, pareados sujeito a sujeito, por gênero, idade, peso e estatura. Os participantes desta pesquisa foram submetidos à avaliação eletromiográfica utilizando o aparelho Myosystem - Br1_P84, durante as condições clínicas de contração voluntária máxima por 10 segundos (fator de normalização) e contração voluntária máxima por tempo indeterminado (condição clínica de análise do limiar de fadiga). A fadiga eletromiográfica foi analisada por meio da mensuração do espectro da frequência mediana (Hz). Os dados eletromiográficos normalizados foram tabulados e analisados utilizando o programa estatístico SigmaPlot 11.0. (p<0,05). Observou-se que houve redução do tempo de fadiga no grupo GO - Osteoporose. Na análise do limiar de fadiga eletromiográfica comparando os períodos inicial, médio e final, verificou-se que houve fadiga muscular para ambos os grupos. Na análise individual dos períodos inicial, médio e final, comparando os Grupos Osteoporose e Controle, verificou-se que não houve diferença estatística. Na comparação entre os gêneros, para cada um dos períodos, nos Grupos Osteoporose e Controle, também não foi verificada diferença estatística, embora as mulheres tenham apresentado maior valor de frequência mediana. Na análise da porcentagem de diminuição do limiar de fadiga eletromiográfica para os Grupos Osteoporose e Controle observou-se que houve fadiga muscular para os grupos avaliados, com redução significante e de forma desequilibrada para o Grupo Osteoporose. Nossos resultados permitem concluir que a osteoporose nos ossos da face acarreta alterações musculares, afetando desta forma, o funcionamento do sistema estomatognático. |