Sinal eletromiográfico e a identificação da fadiga muscular durante corrida em esteira: diferentes propostas de análise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Melo, Sandy Gonzaga de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100401
Resumo: A fadiga muscular é definida como a incapacidade que o músculo esquelético tem de gerar ou manter elevados níveis de força e potência muscular durante determinado tempo. Ela pode está associada a exercícios submáximos e/ou máximos, respondendo com diminuição da velocidade de contração das fibras musculares e aumento do tempo de relaxamento da musculatura trabalhada. Muitos estudos têm utilizado a eletromiografia de superfície (EMGs) para caracterizar a fadiga pelo aumento induzido da amplitude do sinal EMG, assim como investigar os mecanismos fisiológicos e biomecânicos associados ao processo de instalação da fadiga neuromuscular. O objetivo desse estudo foi analisar metodologias empregadas na determinação do limiar eletromiográfico na fadiga muscular (LFEMG), visando a comparação entre os métodos quanto a capacidade de determinar um índice de limiar anaeróbio eletromiográfico fidedigno. Participaram da pesquisa 10 jogadores amadores de futsal com médias de idade 20,8 anos, massa corpórea de 67,3kg e estatura de 1,75m. Executaram um protocolo incremental de corrida em esteira para análise do LFEMG. Foi utilizada a eletromiografia de superfície para músculos do membro inferior e coletados dados como amplitude do sinal e frequência mediana. Posteriormente os dados relativos à eletromiografia foram verificados quanto à normalidade (Shapiro-Wilk) e analisados (ANOVA) através do software SPSS. Os resultados confirmam a proposta de que o limiar de fadiga neuromuscular pode ser identificado por meio da análise do comportamento do sinal eletromiográfico durante o protocolo incremental de corrida, como observado em estudos anteriores, e que os métodos pesquisados não apresentam diferenças estatisticamente significativas entre eles, contudo necessitam-se padrões metodológicos mais confiáveis e reprodutíveis para determinação de índices de fadiga neuromuscular através da análise do sinal EMG