A racionalização das condições de trabalho nos hospitais: uma análise crítica baseada em relatos de ginecologistas obstetras e pediatras atuantes na urgência e emergência
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1642 |
Resumo: | As unidades hospitalares compõem grande parte do setor de serviços. Desta forma, esses locais são fortemente influenciados pela lógica de acumulação capitalista, pela tecnologia e pelas formas de organização do trabalho, em especial as organizações privadas. Com o movimento de reorganização produtiva e incorporação de tecnologias, são diversas as mudanças no processo de trabalho e, por conseguinte, nas atividades dos profissionais médicos. No decorrer da elaboração desse trabalho foram identificados elementos acerca da banalização do mal. Essa banalização e resignação dos profissionais frente a violência são desencadeadas pela adoção de estratégias coletivas de defesa. Sendo assim, esse trabalho tem por objetivo geral analisar como ocorre a racionalização das condições de trabalho por parte de ginecologistas obstetras e pediatras atuantes na urgência e emergência de hospitais públicos e privados de Curitiba e Região Metropolitana. Como procedimentos metodológicos, utilizou-se a abordagem de métodos mistos. A naturalização da violência, do sofrimento na qual os profissionais são submetidos, estão aliadas ao controle político-ideológico, controle burocrático, o imaginário construído acerca dos hospitais e as estratégias coletivas de defesa. Portanto, é possível compreender que as condições de trabalho de ginecologistas obstetras e pediatras na urgência e emergência são racionalizadas. Quando a injustiça social é naturalizada não são possíveis estratégias políticas de mudanças. Por isso, o primeiro passo é a tomada de consciência, é preciso desvelar a realidade, compreender os fenômenos em seu cerne e descartar superficialidades. É também necessário que as ações e as manifestações de indignação estejam aliadas a ações políticas com vistas a transformações. |