Emissão de gases do solo e de excretas de bovinos em integração lavoura-pecuária e pastagem permanente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rosa, Jaqueline Kristiane da lattes
Orientador(a): Conceição, Paulo Cesar lattes
Banca de defesa: Piva, Jonatas Thiago lattes, Stumpf, Lizete lattes, Vieira, Frederico Márcio Corrêa lattes, Sartor, Laercio Ricardo lattes, Conceição, Paulo Cesar lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4468
Resumo: Os sistemas integrados de produção possuem potencial para mitigar as emissões de gases de efeito estufa. O objetivo do presente estudo foi avaliar a emissão de gases provenientes do solo e de excretas em integração lavoura pecuária e pastagem permanente na ausência ou presença de irrigação. O estudo foi desenvolvido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus de Dois Vizinhos. O solo da região é classificado como Latossolo Vermelho. A integração lavoura pecuária (ILP) foi instalada em 2015, estando em processo de transição, vindo de um sistema de pastagem permanente de tif ton. No verão na área de ILP foi cultivado o milho, com adubação de base de 439 kg ha 1 de NPK (8 20 10) e adubação de cobertura de 180 kg ha 1 de N (ureia). No inverno foi semeado consorcio de aveia+azévem, com 300 kg ha 1 de NPK (8 10 20) de adubação de base e 90 kg ha 1 de N em cobertura, sendo que a aveia + azévem foi pastejada por novilhos mestiços. Na pastagem permanente no ciclo do verão manteve se pasto de tifton, o qual recebeu 50 kg ha 1 de N. No inverno foi sobressemeado um consorcio de aveia+azé vem na tifton, a qual recebeu 90 kg ha 1 de N. Para o pastejo foram utilizados novilhos mestiços. No período de verão os tratamentos na ILP e pastagem permanente constituíram se de sistemas adubados ou não, submetidos ou não a presença de irrigação. No inv erno, a ILP e a pastagem permanente foram associadas a utilização de urina e fezes como tratamentos, associados ou não ao uso de irrigação. Avaliou se a emissão de amônia (NH 3 ) por um sistema estático semi aberto e óxido nitroso (N 2 O) e metano (CH 4 ) por um sistema estático fechado, em ambos os sistemas de uso do solo no período de verão e inverno. No período que compreendeu o ciclo do milho na ILP, a emissão de NH 3 teve picos que chegaram a 12,7 e 8,9 kg ha 1 de N NH 3 nas áreas sem e com irrigação, respecti vamente, após adubação com 180 kg ha 1 de N. Na pastagem os picos chegaram a 1,5 e 1,2 kg ha 1 de N NH 3 nas áreas sem e com irrigação, respectivamente, após aplicação de 25 kg ha 1 de N, assim o uso de irrigação pode reduzir a emissão de NH 3 do solo após a dubação nitrogenada. Os fluxos de N 2 O aumentaram logo após o plantio do milho, com pico de emissão de 821 ug m 2 h 1 de N N 2 O na ILP irrigada e com evento de adubação nitrogenada aos 26 dias, com picos de 299 e 504 ug m 2 h 1 de N N 2 O na nas áreas com e se m irrigação, respectivamente. Na pastagem o maior pico ocorreu aos 104 dias após início do estudo, após aplicação de N em cobertura, na área sem irrigação (450 ug m 2 h 1 de N N 2 O). Os fluxos de CH 4 permaneceram abaixo de 66 ug m 2 h 1 em ambas as áreas av aliadas, tendo amostragens em que absorção de C foi verificada. No período de inverno, a utilização de urina e fezes propiciou aumento nas emissões de NH 3. Verificou se picos de emissão de NH 3 provenientes da urina de 966 e 177 mg m 2 dia 1 de N na ILP irr igada e sem irrigação, respectivamente. Na pastagem os picos chegaram a 480 e 288 mg m2 dia 1 de N nas áreas irrigadas e sem irrigação, respectivamente, com emissões concentrando se nos primeiros dias após aplicação. As fezes em ambas as áreas tiveram flu xos menos intensos, no entanto, prolongaram se até os 43 dias de monitoramento, sendo que o total emitido das fezes em relação a urina foram maiores. A adição de urina na ILP sem irrigação propiciou emissão 1949 ug m 2 h 1 de N N 2 O, enquanto que o pico reg istrado na área irrigada foi de 1610 ug m 2 h 1 de N N 2 O. Na pastagem irrigada o pico de emissão de N 2 O foi de 555 ug m 2 h 1 e na área sem irrigação de 1376 ug m 2 h 1 de N N 2 O. A adição de urina no solo não alterou os fluxos de CH fluxos de CH44 em ambos os sistemas,em ambos os sistemas, enquanto que as fezes propiciaram elevação das emissões, enquanto que as fezes propiciaram elevação das emissões, chegando a picos de 7707 e 5594 ug mchegando a picos de 7707 e 5594 ug m--22 hh--11 de Cde C--CHCH44 na ILP sem e com irrigação, na ILP sem e com irrigação, respectivamente. Os sistemas irrigados tenderam a prolongar a emissão de Nrespectivamente. Os sistemas irrigados tenderam a prolongar a emissão de N22O e CHO e CH44 das das excretas em ambos os sistemas dexcretas em ambos os sistemas de uso do solo utilizados. O fator de emissão das excretas e uso do solo utilizados. O fator de emissão das excretas variaram entre 0,13% a 0,39%, abaixo daquele sugerido pelo IPCC de 2%. variaram entre 0,13% a 0,39%, abaixo daquele sugerido pelo IPCC de 2%.