Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Abmael da Silva
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Orientador(a): |
Alves, Bruno José Rodrigues |
Banca de defesa: |
Alves, Bruno José Rodrigues,
Berndt, Alexandre,
Rossiello, Roberto Oscar Pereyra |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10616
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Resumo: |
A produção de bovinos de corte é responsável no Brasil por grande parte da emissão de gases de efeito estufa (GEE), especialmente metano pela fermentação entérica dos animais e óxido nitroso pela excreção. Mudanças no manejo e alimentação de animais bovinos podem repercutir numa redução das emissões destes gases por unidade de produto produzida. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da emissão de gases de efeito estufa em diferentes níveis de intensificação da pecuária de corte no Brasil aplicando diferentes fatores de emissão, bem como avaliar o efeito do sequestro de carbono sobre o balanço de carbono. Quatro cenários foram estabelecidos: no primeiro os animais passavam todo o ciclo em áreas com pastagens degradadas e sistema extensivo; no segundo os animais tinham o ciclo completo em pastagens resolutivas e sistema extensivo; no terceiro os animais eram criados em sistema extensivo em pastagens melhoras e com suplementação na recria e engorda; e no quarto sistema os animais eram criados em pastagens manejadas intensivamente com engorda em confinamento. A emissão de GEE para cada cenário foi calculada em função das características zootécnicas e com base em estudos nacionais. Foi utilizada a metodologia do IPCC Tier 2 para o Cenário 2, a quantidade anual de CO2 emitido por carcaça produzida foi 35,47% menos em relação ao cenário 1, menos 18,85% no cenário 3 em relação ao cenário 2, e 19,6% menos no cenário 4 em relação ao cenário 3. Portanto a intensificação da bovinocultura de corte reduz a pegada de carbono da carne bovina. Entre os diferentes fatores usados para o balanço de GEE o com fatores nacionais apresentou menor emissão por quilo de produto, e o método com o nível de detalhamento 2 do IPCC a maior emissão. Quando inclusos os valores de carbono sequestrado pelo solo no balanço, os valores de mitigação aumentaram para 83,92% entre o cenário 1 e 4, apontando para um potencial de mitigação ainda maior por unidade de produto. A associação entre intensificação e recuperação das pastagens com sequestro de carbono pelo solo apresentou potencial de mitigação entre 14,91 e 83,92% das emissões por unidade de produto. |