Prevalência de cepas resistentes a antibióticos no solo, água, e vegetais, sob influência de dejetos de animais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fanton, Eliane Aparecida de Souza lattes
Orientador(a): Santos, Eder da Costa dos lattes
Banca de defesa: Santos, Eder da Costa dos lattes, Bortoli, Marcelo lattes, Berdugo, Silvia Eugenia Barrera lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Francisco Beltrao
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental: Análise e Tecnologia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27605
Resumo: Doenças provocadas por microrganismos resistentes a antibióticos já superam 700 mil mortes por ano, esse número poderá subir para mais de dez milhões de mortes ao ano até 2050, causa o aumento com os gastos em saúde, e pode levar mais de 24 milhões de pessoas a pobreza extrema até 2030. A resistência a antimicrobianos é um problema de saúde pública que preocupa lideranças do mundo inteiro e cresce a níveis alarmantes, onde as causas podem ser controladas pelo uso consciente e correto de antibióticos. Um dos efeitos que mais preocupam as lideranças em saúde são o uso de antimicrobianos na dieta animal para promoção de crescimento e prevenção de doenças, esse dado é ainda mais preocupante pelo fato de que 80% desses medicamentos são excretados por não serem metabolizados. O presente estudo verificou a prevalência de microrganismos resistentes à antibióticos em dejetos de animais domésticos (aves, suínos e bovinos), no solo, nos vegetais adubados e nas águas adjacentes pelo método de cultivo microbiológico usando discos de difusão para três fármacos. Dos três fármacos testados para resistência o mais eficiente foi a Tetraciclina 30 ug, seguido pela estreptomicina 10 ug, sendo a penicilina 10 ug o fármaco menos indicado a ser usado, onde 61,11% das amostras analisadas apresentaram resistência a esse antibiótico. A persistência de patógenos resistentes nos hortifrutigranjeiros de consumo in natura após limpeza e pré assepsia usando álcool a 70% e hipoclorito de sódio a 2,5%, foi comprovada em pelo menos um dos antibióticos examinados em 100% das amostras testadas.