Estudo da atividade antimicrobiana do óxido de cobre dopado com zinco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cabral, Leticia Cristina Apostolico lattes
Orientador(a): Marchesi, Luís Fernando Quintino Pereira lattes
Banca de defesa: Marchesi, Luís Fernando Quintino Pereira lattes, Góes, Márcio de Sousa lattes, Silva, Marcio lattes, Ribeiro, Maria Carolina de Oliveira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30866
Resumo: Com a rápida disseminação da resistência bacteriana, as infecções bacterianas, especialmente as infecções bacterianas resistentes a antibióticos, tornam-se um dos principais problemas para a saúde humana. Desta forma, a atividade antimicrobiana em relação a metais e óxidos metálicos tem sido cada vez mais explorada nos últimos anos, onde os óxidos metálicos podem induzir simultaneamente a destruição celular pelas paredes celulares e alvos intracelulares por meio de interações físicas, liberação de íons e geração de espécies reativas de oxigênio, que torna mais difícil para as bactérias desenvolverem resistência. Considerando isso, este estudo se propõe a correlacionar a influência da quantidade de zinco e da temperatura de calcinação na atividade antimicrobiana. Na síntese da resina precursora metálica foi utilizada uma razão molar de etilenoglicol/ácido cítrico/metal (8/2/1 mol), com diferentes quantidades de zinco (2,5, 5,0 e 10,0 %). Para obter o óxido metálico, a resina resultante foi calcinada a 300 e 400 ºC por 120 minutos. A atividade antimicrobiana foi testada primeiramente em um teste de triagem, onde as cepas 090 e 051 da E. coli foram testadas e a com melhor resultado de inibição (051) passou para a etapa de concentração mínima inibitoria, apresentando atividade bactericida e bacteriostática, onde a concentração mínima inibitória apresentada foi de 6g/L para Zn 2,5% 8g/L para Cu 100% ambos a 300ºC já para 400ºC o resultado foi de 2g/L para o Zn 10% e 6g/L para o Cu 100% observando-se a influência da temperatura de calcinação e dopagem de zinco nos resultados.