Modificação química de celulose bacteriana visando curativo antimicrobiano
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29943 |
Resumo: | Lesões cutâneas como as ocasionadas por queimaduras requerem atenção no seu tratamento a fim de evitar infecções e maiores complicações durante o processo de cicatrização. Uma importante característica a ser considerada nos materiais propostos como curativos é proporcionar um ambiente úmido e quente para promover melhor cicatrização. A celulose bacteriana é apresentada como ideal para esta aplicação pela sua biocompatibilidade, alta cristalinidade, capacidade de absorção de umidade e estabilidade térmica. Apesar de suas características promissoras, o material não possui propriedades antimicrobianas. Assim, este trabalho propõe a produção de um filme de celulose modificado que possua propriedade antimicrobiana. Tal modificação é proposta para que o curativo seja capaz de adsorver um antibiótico e liberar no local desejado. Esta propriedade foi adquirida por meio da reação de esterificação do ácido 6-piridinohexanoico com o filme de celulose a fim de reter um fármaco aniônico (oxacilina). Além disso, também foram utilizados lipossomas aniônicos, com o fármaco encapsulado, adsorvidos no filme celulósico para que promova liberação mais lenta. Para tal, procedeu-se com a síntese da molécula do sal de piridínio e, posteriormente, seu acoplamento na membrana celulósica; seguido pela adsorção do fármaco. O filme modificado foi capaz de adsorver 14,2 % do fármaco presente em solução, quantidade essa que representa 6,81 % em relação à sua massa. O sistema lipossomal foi capaz de encapsular 20,1 % do fármaco. Assim, produziu-se também um filme com lipossomas adsorvidos contendo 16,5 % de oxacilina em relação à massa da celulose. Enquanto o primeiro filme liberou metade do fármaco adsorvido em 12 horas, o filme contendo lipossomas levou 4 dias para iniciar o processo de liberação e permaneceu liberando fármaco durante os 11 dias de estudo. Os filmes produzidos foram analisados por infravermelho (FT-IR), ressonância magnética nuclear (RMN), espectroscopia no ultravioleta visível (UV-Vis), espalhamento de luz dinâmico (DLS), cromatografia liquida de alta performance (HPLC) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). |