A objetividade dos juízos éticos a partir de Wittgenstein

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ribas, Marcelo Ferreira lattes
Orientador(a): Donat, Mirian lattes
Banca de defesa: Donat, Mirian lattes, Mandeli, Alison Vander lattes, Peruzzo Junior, Léo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Londrina
Londrina
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30112
Resumo: Os juízos éticos, informados pelos valores morais, orientam as ações dos sujeitos porque são objetivos, configurando instâncias que independem de deliberações subjetivas. No entanto, o estatuto de objetividade da linguagem moral é controverso e, por essa razão, o trabalho procura esclarecê-lo a partir do aparelho conceitual de Wittgenstein, o que acaba por evidenciar uma concepção de objetividade própria desse discurso, baseada em certezas morais objetivas. Isto posto, abre-se para a compreensão do funcionamento dos juízos éticos objetivos nos jogos de linguagem morais, ressaltando-se as regras gramaticais que condicionam a produção de significados no interior de uma forma de vida. Nesse contexto desenvolvem-se concepções éticas que, por vezes, conflitam entre si; todavia, as diferenças podem ser superadas em vista do consenso que pode ser obtido por meio da persuasão. Por todo o exposto, e na esteira do pensamento filosófico wittgensteiniano, a dinâmica da pesquisa salienta que a experiência ética se organiza na linguagem e que, por meio dela, pode ser compreendida como uma dimensão importante de constituição de sentido para a existência humana.