Histórias de uma psicologia do futuro: representações de ciência e tecnologia em fundação, de Isaac Asimov
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3882 |
Resumo: | A Ficção Científica é um gênero literário cujos elementos de estranhamento e cognição – pautados na aparência dos paradigmas das Ciências modernas – são elementos essenciais e suficientes. Desde seu surgimento até os dias de hoje, sua importância e influência na sociedade se fortalece e sua relevância como crítica social é cada vez mais reconhecida. Entre os autores do gênero, destaca-se Isaac Asimov como um dos mais importantes do século XX e a série Fundação como uma das partes mais representativas de sua obra. Com especial ênfase na relação entre a trilogia original, escrita e publicada entre 1941 e 1953, com sua sequência de 1982, Limites da Fundação, esta pesquisa combina uma análise bakhtiniana do discurso e discussões sobre Tecnologia e Sociedade para problematizar a evolução da tensão entre determinismo e emancipação representados na Psico-história, novum utilizado por Asimov na construção de seu mundo fictício. Partindo do contexto editorial e das temáticas, as análises indicaram que as estruturas narrativas, escolhas de estilo e linguagem e construção do cronotopo das obras estabelecem um diálogo com a evolução sócio-histórica da Ficção Científica e as problematizações teórico-críticas do campo dos estudos sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Também foi identificado que as posições resultantes desses diálogos entre contexto, argumentos e elementos narrativos são uma construção dinâmica e dialógica que privilegia a emancipação do pensamento de seu destinatário em detrimento das tentativas monológicas de silenciar posições divergentes eventualmente observadas. Acreditamos que esta pesquisa corroborou a hipótese inicial de que a visão sobre Ciência e Tecnologia expressa nas obras analisadas de Asimov é responsiva às transformações sociais com um crescente caráter crítico frente ao determinismo tecnológico que se consolida na forma de confronto entre sistemas políticos e técnicos em Limites da Fundação. |