Os robôs e Isaac Asimov : uma análise das relações entre o homem e a máquina na literatura e no cinema de ficção científica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Melo, Karen Stephanie lattes
Orientador(a): Atik, Maria Luiza Guarnieri lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25147
Resumo: A Ficção Científica é popularmente conhecida por filmes que, quase sempre, apresentam espaçonaves, viagens interplanetárias, cenários futurísticos e homens convivendo com tecnologias extremamente avançadas. No entanto, antes mesmo do cinema, a Ficção Científica é um gênero literário que teve sua origem no início do século XX, nos Estados Unidos, em revistas conhecidas como pulp fiction. Com isso, o gênero foi se desenvolvendo conforme os fãs das revistas emitiam suas opiniões sobre as narrativas e, também, se aventuravam em escrever suas próprias histórias. Um dos leitores dessas revistas tornou-se um grande autor do gênero e, com seus contos, levou os leitores a imaginarem como seria o mundo se existissem robôs tão inteligentes quanto os seres humanos. Esse autor, chamado Isaac Asimov, acabou por influenciar diversos outros escritores, diretores de cinema e produtores de séries de TV que viriam a criar outras narrativas bastante populares, como Star Wars, Star Trek, Terminator, 2001: Space Odyssey, entre outros. Assim como nos contos de Asimov, essas narrativas sempre colocam o homem diante da figura de um robô que ora é amigo e auxiliador, ora volta-se contra o ser humano. Diante disso, este trabalho propõe um estudo de três contos de Isaac Asimov, publicados em revistas pulp ao longo da década de 1940 e reunidas em coletânea em 1950 com o título de I, Robot (Eu, Robô) e do filme Artificial Intelligence, dirigido por Steven Spielberg e lançado em 2001. A análise do corpus tem como propósito entender de que modo se estabelecem as relações entre o homem e a máquina e seus sentidos na Ficção Científica, tanto na literatura do início do século XX, quanto no cinema contemporâneo.