Influência da precipitação pluviométrica para as estruturas limnológica e microbiológica da bacia hidrográfica do Ribeirão Cafezal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Piacenza, Larissa Baptistuci lattes
Orientador(a): Prates, Katia Valeria Marques Cardoso lattes
Banca de defesa: Limeira, Daniel Meneguello lattes, Prates, Katia Valeria Marques Cardoso lattes, Santos, Maurício Moreira dos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25683
Resumo: A bacia de manancial de abastecimento do ribeirão Cafezal é um dos principais mananciais de abastecimento da cidade de Londrina-PR. Com sua nascente na cidade de Rolândia, percorrendo o município de Cambé-PR, até a estação de captação da SANEPAR em Londrina-PR, percorre áreas urbanas e rurais, cruzando diferentes paisagens e usos do solo. A fim de avaliar a influência da precipitação pluviométrica nas estruturas limnológicas e microbiológicas da bacia, foi elaborada a série histórica pluviométrica e fluviométrica, e monitorados indicadores limnológicos (potencial hidrogeniônico, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica, sólidos dissolvidos e temperatura da água) e microbiológicos (coliformes totais, Escherichia coli e bactérias heterotróficas). Foram elaborados mapas para verificar se as condições geográficas da bacia e o uso do solo, sob efeito da pluviometria, têm influência nos indicadores monitorados. Por fim, foram aplicados testes estatísticos (PERMANOVA e Análise de Componentes Principais (ACP)) para testar a correlação e a variância entre os dados coletados. A Permanova demonstrou, de maneira geral, que a variação espacial não é um fator de segregação das estruturas limnológicas e microbiológicas e sim que estas são influenciadas pelo regime pluviométrico. A ACP corroborou o resultado da Permanova e demonstrou que as estruturas limnológicas e microbiológicas variam significativamente em função do regime pluviométrico, principalmente as variáveis oxigênio dissolvido, variando de 10,92 mg/L no período com menor volume de chuvas a 27,42 mg/L no período com maior volume de chuvas; E.coli, variando de 1,08 x 10³ UFC no período com menor volume de chuvas a 6,2 x 10³ UFC no período com maior volume de chuvas temperatura; pH, variando de 6,87 no período com menor volume de chuvas a 6,78 no período com maior volume de chuvas; coliformes totais, variando de 9,2 x 10³ UFC no período com menor volume de chuvas a 2,1 x 104 no período com maior volume de chuvas; bactérias hetrotróficas, variando de 2,13 x 104 UFC no período com menor volume de chuvas a 2,0 x 105 no período com maior volume de chuvas; e sólidos suspensos, variando de 99,33 mg/L no período com menor volume de chuvas a 37,27 mg/L no período com maior volume de chuvas.