Modelagem estatística da precipitação: estudo de caso bacia do rio Taquarizinho / MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Gomes, Ariel Ortiz
Orientador(a): Ribeiro, Maria Lúcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2185
Resumo: A ocorrência de chuvas intensas proporciona geração de escoamento superficial de grande monta. Com o efeito da urbanização, este escoamento torna-se maior e com incremento de velocidade. Para o controle e a prevenção de enchentes deve-se efetuar o estudo de chuvas intensas, para projetar com eficiência medidas de drenagem urbana. O objetivo do trabalho foi avaliar diferentes modelos de distribuição de probabilidades para o ajuste de precipitações intensas, em função da duração e tempo de retorno da precipitação, para a bacia do Rio Taquarizinho. As informações foram obtidas de estações pluviométricas do HidroWeb, gerando uma série de 27 valores máximos anuais. Foram testadas a homogeneidade, independência e estacionariedade da amostra. Foram geradas intensidades máximas de precipitação, via Método das Relações, para tempos de duração de 5, 10, 15, 20, 25, 30 e 60 minutos e tempos de retorno de 2, 5, 10, 50, 100 anos. O ajuste foi realizado para as distribuições Generalizada de Valores Extremos, Gumbel e LogNormal, com o Método dos Momentos-L, e verificação da aderência pelo teste de Filliben. A família de curvas IDF Gumbel e IDF LogNormal têm um aspecto parecido, indicando, que as intensidades desses modelos são mais próximas, tomadas a cada T, do que quando comparadas com o modelo GEV. A distância entre as curvas do modelo GEV é menor do que o apresentado nos outros modelos, indicando a facilidade de adquirir uma equação de chuva mais adequada. Para tempos de retorno menores, o modelo GEV gera valores de intensidades máximas maiores que o modelo Gumbel, sendo decisivo ao aplicá-las no planejamento de obras de micro e macrodrenagem.