Avaliação das condições de radioproteção em radiologia intraoral
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1159 |
Resumo: | Este estudo apresenta a avaliação das condições de radioproteção em radiologia intraoral. A pesquisa foi realizada em parceria com o Instituto de Radioproteção e Dosimetria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (IRD/CNEN). A coleta de dados foi feita por meio de pesquisa de campo quantitativa de caráter descritivo durante o período de setembro de 2013 a dezembro de 2014. Participaram voluntariamente do estudo, odontólogos da cidade de Curitiba - PR que atuam com equipamentos de raios X intraorais. A amostra da pesquisa consistiu em 97 odontólogos e 130 equipamentos intraorais instalados em 74 locais de atendimentos distribuídos em 39 bairros da cidade de Curitiba - PR. Foram avaliadas 21 clínicas odontológicas, 40 consultórios odontológicos, 1 hospital universitário, 8 unidades municipais de atendimento odontológico e 4 instituições de ensino. Os dados foram coletados por meio de formulários preenchidos pelo pesquisador, pelos odontólogos, e pela avaliação de controle de qualidade dos equipamentos de raios X. As avaliações de dose de entrada na pele, tamanho de campo de radiação e filtração total foram realizadas com kits dosimétricos fornecidos e avaliados pelo IRD/CNEN. As medidas do tempo de exposição e da tensão dos equipamentos de raios X foram realizadas com detectores não invasivos. A dose ocupacional dos odontólogos foi verificada com dosímetros termoluminescentes. Por meio de formulários e de um questionário (aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa de Seres Humanos - UTFPR) foi possível identificar as características técnicas dos equipamentos, avaliar os procedimentos de trabalho e o conhecimento dos odontólogos em relação à radioproteção. Com os resultados da pesquisa é possível destacar que apenas 10% dos equipamentos avaliados atendem a todas as exigências das normas de radioproteção do Brasil. Entretanto, 84,5% das doses de entrada na pele dos pacientes foram consideradas como conforme. Em relação à exposição ocupacional, a radiologia intraoral mostra-se segura, porém os procedimentos de trabalho dos odontólogos, referentes à radioproteção podem ser otimizados. Grande parte dos odontólogos não utiliza posicionador na sua rotina, fazem o processamento químico das radiografias através do método visual, usam sempre o mesmo tempo de exposição para todas as regiões anatômicas e não observam os pacientes durante a aquisição das imagens. O estudo sugere que a falta de conhecimento e de interesse dos odontólogos em relação à radioproteção, a falta de manutenção periódica dos equipamentos e a falta de fiscalização da agência regulamentadora são os responsáveis pelas não conformidades observadas. |