Avaliação de dose de entrada na pele em pacientes pediátricos através de medidas dosimétricas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Ana Luiza da Rosa de
Orientador(a): Schelin, Hugo Reuters
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1296
Resumo: A grande utilização de exames de diagnóstico por imagem em crianças trouxe à tona a preocupação com a crescente dose de radiação absorvida na realização de um exame radiográfico. O objetivo desta pesquisa foi realizar avaliação das práticas de raios X na radiologia pediátrica, visando a otimização dos procedimentos radiológicos e a produção de imagens com qualidade para o diagnóstico com a menor dose ao paciente. A metodologia foi baseada no acompanhamento de exames pediátricos e medidas dosimétricas através do uso de dosímetros termoluminescentes TLDs e software específico (DoseCal) para a constatação da realidade dos serviços de radiologia pediátrica. Medidas de pacientes pediátricos em exames radiográficos de tórax foram realizadas em um hospital público de Curitiba e em uma clínica em Cascavel. Grupos com diferentes faixas etárias foram formados na avaliação de exames rotineiros de tórax nas projeções AP/PA e LAT, e ossos da face na projeção lateral, onde foram divididos em grupos de 0-1 ano, 1-5 anos, 5-10 anos e 10-15 anos. As doses obtidas através do software DoseCal foram comparadas entre si para determinar sua variabilidade. A DEP determinada pelos TLDs foi comparada com os valores de referência dados pela comunidade européia para verificar as doses utilizadas. Os valores de dose para crianças de até 1 ano apresentaram-se altos em comparação com os demais grupos avaliados, um fator justificado em partes pela limitação dos equipamentos utilizados. Na radiologia convencional os valores obtidos através dos TLDs foram satisfatórios, obedecendo a referência máxima descrita pela comissão européia. Na radiologia digital indireta obtivemos valores acima dos referenciados, fator este resultante da implantação e da adaptação das técnicas radiológicas a nova forma de captação de imagem. Concluí-se que o aprimoramento técnico das equipes em radiologia pediátrica é uma das melhores maneiras de se obter bons resultados na diminuição da dose.