Avaliação da diferença de potencial elétrico do tubo de raios X em equipamentos de radiologia convencional e mamografia
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24698 |
Resumo: | A avaliação da diferença de potencial elétrico de equipamentos de raios X é um item fundamental do programa de controle de qualidade de uma clínica de radiodiagnóstico. Essa avaliação é importante para assegurar a proteção radiológica do paciente e garantir a qualidade da imagem do exame. A qualidade da imagem é responsável pelo diagnóstico correto do exame. As normas nacionais, Portaria 453/98 e a recente RDC 330/19, estabelecem limites de operação distintos para a tensão produzida pelo tubo de raios X do equipamento e não apresentam uma definição clara para o termo tensão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de três equipamentos de raios X e três equipamentos de mamografia através dos testes de exatidão e reprodutibilidade estabelecidos em norma. A tensão média de pico, tensão prática de pico e a tensão máxima de pico foram medidas pelos sensores Accu-Gold AGMS-D e AGMS-M, e os valores fornecidos pelo software Accu-Gold Radcal. Os valores de tensão avaliados dos seis equipamentos estiveram dentro dos limites de tolerância estabelecidos em norma para os testes de exatidão e reprodutibilidade. Os testes de exatidão, entre os equipamentos de raios X convencionais, apresentaram desvios de 0,16 a 6,25% com relação à tensão nominal. Entre os equipamentos de mamografia, os desvios foram de 0,33 a 3,2% com relação à tensão nominal. Os testes de reprodutibilidade, entre os equipamentos de raios X convencionais, apresentaram desvios de 0,11 a 0,82% com relação à tensão nominal. Entre os equipamentos de mamografia, os desvios foram de 0,3 a 0,5 kV e o coeficiente de variação (CV) inferior a 0,02. Neste trabalho verificou-se a importância dos testes de controle de qualidade e a necessidade de uma atuação coletiva multiprofissional. Conclui-se que, em paralelo aos testes de controle de qualidade, a atuação multiprofissional é uma prática essencial para garantir a qualidade do exame de radiodiagnóstico. |