Efeito da luteína sobre o déficit de memória induzido por etanol em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Geiss, Júlia Maria Tonin lattes
Orientador(a): Guerra, Gustavo Petri lattes
Banca de defesa: Guerra, Gustavo Petri, Ineu, Rafael Porto, Malfatti, Carlos Ricardo Maneck
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
eng
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Medianeira
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2174
Resumo: A exposição aguda, sub-crônica ou crônica ao etanol está envolvida com diversos problemas que afetam o cérebro e o sistema nervoso central, provocando déficits de aprendizagem e memória de curto ou longo prazo. Compostos bioativos como carotenoides, são novas opções terapêuticas capazes de reduzir os déficits de memória e atuar na redução do risco de doenças e manutenção da saúde. Neste sentido, a luteína, um carotenoide que contribui contra o estresse oxidativo, pode atuar como uma droga capaz de modificar ou atenuar os danos neuronais e os déficits de memória induzidos por etanol. Assim, no presente estudo foi avaliado o efeito da luteína sobre os déficits de memória induzidos por etanol em ratos na tarefa de reconhecimento de objetos. Os resultados encontrados demonstraram que a administração de luteína (100 mg/kg) melhorou a memória dos ratos na tarefa de reconhecimento de objetos [F(3,34) = 7,13; p < 0,05], enquanto as doses de 15 ou 50 mg/kg não apresentaram efeito; a administração sub-crônica de etanol (3 g/kg) causou déficit de memória em ratos na tarefa de reconhecimento de objetos [F(3,37) = 3.06; p < 0.05]; e a de luteína (50 mg/kg) preveniu o déficit de memória induzido pelo etanol [F(3,39) = 7.64; p < 0.05]. Além disso, a administração de luteína, etanol e a combinação luteína e etanol não alteraram os parâmetros de estresse oxidativo avaliados no córtex e hipocampo. Sugerindo que a prevenção do déficit de memória induzido por etanol não envolve estresse oxidativo no córtex e hipocampo. Assim, baseado nos resultados obtidos, a luteína pode ser considerada uma alternativa no tratamento dos déficits de memória induzidos por etanol, entretanto, mais estudos são necessários para avaliar o mecanismo envolvido neste efeito.