Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sousa Neta, Olívia Alves da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-13072020-145857/
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Resumo: |
O consumo excessivo de álcool, principalmente quando iniciado precocemente, na adolescência, é um dos principais motivos que podem levar a danos mais graves e possíveis consequências duradouras, tais como o déficit de memória e problemas cognitivos. Evidências demonstram a participação do hipocampo e de vias de sinalização, como a via da AMPc/PKA, resultando na ativação de CREB e liberação do BDNF para a promoção de mecanismos mnemônicos. Enquanto o álcool pode interferir de maneira negativa nessas moléculas, a atividade física, por sua vez, apresenta-se, majoritariamente, como um importante fator favorável à memória. O presente estudo avaliou os efeitos da atividade física voluntária sobre os possíveis danos no processo de formação de memória acarretados pelo etanol na adolescência, focando no CREB e em um de seus genes-alvo, o BDNF. Camundongos C57BL6 adolescentes foram expostos de maneira intermitente (16hON/8hOFF) à câmara de vapor de etanol seguidos de 72h de abstinência, durante dois ciclos. Entre um ciclo e outro, os animais foram submetidos ao consumo de livre escolha entre duas garrafas no paradigma \"Drinking in the Dark\" (\"Beber no escuro\"). Após a etapa de intoxicação, os animais foram separados e alojados em gaiolas com ou sem roda de corrida, na qual permaneceram por 14 dias. Os animais foram testados no teste de reconhecimento de objeto, com contexto espacial, como índice de memória de reconhecimento (curto e longo prazo). Com três dias de corrida, houve efeito positivo na exploração do objeto novo, em relação ao familiar, na memória de curta duração nos grupos controle e intoxicado. Com oito dias, esse mesmo efeito foi visto na memória de longa duração do grupo com consumo voluntário do etanol, sem intoxicação, e com catorze dias, na memória de curta duração no grupo intoxicado. Não foi observado nenhum déficit de memória. No entanto, após catorze dias de corrida, houve diminuição nos níveis de BDNF em todos os grupos com atividade física e no intoxicado sedentário, e nos níveis de CREB no grupo intoxicado sem e com atividade física. |