Condicionantes da escolha da bicicleta como modal de transporte nos deslocamentos em áreas urbanas: desafios e possibilidades

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Miranda, Antonio Carlos de Mattos
• Orientador(a): Saavedra Filho, Nestor Cortez
• Banca de defesa: Fortes, Jose Augusto Abreu Sa , Silva, Maclovia Corrêa da , Saavedra Filho, Nestor Cortez
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; Curitiba
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Bicicletas; Ciclovias; Política pública; Política de transporte urbano; Tráfego urbano; Trânsito - Fluxo; Engenharia de tráfego; Qualidade ambiental; Bicycles; Bicycle trails; Public policy; Urban transportation policy; City traffic; Traffic flow; Traffic engineering; Environmental quality
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
• Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31390

Este trabalho apresenta os condicionantes da escolha da bicicleta como modo de transporte para viagens urbanas. Ao mesmo tempo, apresenta ações desenvolvidas em cidades da Europa, dos EUA e da América Latina, em especial do Brasil, capazes de estimular o uso das duas rodas leves. Os governantes dos países do terceiro mundo têm destinado muitos recursos para o automóvel, sob a égide de ser preciso atender o fluxo das vias urbanas e evitar congestionamentos de trânsito. Com esta prática, deixam em plano inferior os modos ativos, nos quais se incluem os pedestres, as bicicletas, os skates e outros modos de deslocamento por propulsão humana. Em alguns casos alegam dificuldades topográficas, clima e distância dos locais de trabalho das populações a optar por esses modos de transporte. Este documento analisa as barreiras e condicionantes ao uso da bicicleta, assim como relaciona estes fatores a escolha modal e à dependência da ausência da infraestrutura cicloviária. Após análises do ponto de vista dos preconceitos de governantes, apresenta possibilidades de vencer as barreiras: artificiais, naturais, sociais, políticas e urbanísticas. E por fim, tece as “armas” disponíveis aos ciclistas, em especial as bicicletadas (critical mass), como forma de reivindicar mais espaços e melhores condições ao deslocamento do seu modo de transporte preferencial: a bicicleta.