Peso ideal de abate de tourinhos Jersey para produção de carne
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4579 |
Resumo: | Com o crescimento da exploração leiteira no Brasil aumentam-se as chances do aproveitamento dos machos para produção de carne. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar o melhor peso de abate de tourinhos Jersey, visando a otimização da utilização desses animais inteiros para a produção de carne, avaliando as características de desempenho dos animais, características da carcaça e da carne dos animais abatidos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado contendo três pesos de abate (360, 390 e 420 kg), com seis repetições. O experimento foi conduzido no Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) de Pato Branco, no período de maio de 2017 a setembro de 2018. Foram utilizados 18 animais recém nascidos da raça Jersey. Os animais foram submetidos a um único sistema de aleitamento, que consistiu de quatro litros de leite, fornecidos duas vezes ao dia durante 51 dias. A dieta fornecida pós aleitamento foi constituída por 15% de feno de aveia, 68% grão de milho inteiro e 17% farelo de soja. Houve um período de adaptação às instalações e ao sistema de manejo empregado, com duração 15 dias. Os animais foram pesados no início e final do período experimental, assim como a cada 28 dias, para acompanhamento do desenvolvimento ponderal. Após abate os animais foram submetidos às avaliações de carcaça. O consumo absoluto de matéria seca (CMS), o ganho de peso médio diário (GMD) e a conversão alimentar não foram afetados pelo peso de abate dos animais (P>0,05). A espessura de gordura subcutânea decresceu dos animais abatidos com 392 para os de 422 kg, fazendo com que os animais apresentassem menor exigência para ganho, compensando a queda do consumo de matéria seca relativo a 100 kg de peso vivo. O peso de carcaça quente e peso de carcaça fria aumentaram linearmente com o aumento do peso de abate dos animais. |