Peso ideal de abate de tourinhos Jersey para produção de carne

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Stanqueviski, Fernanda lattes
Orientador(a): Menezes, Luis Fernando Glasenapp de lattes
Banca de defesa: Silveira, André Luís Finkler da lattes, Moletta, José Luis lattes, Paris, Wagner lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4579
Resumo: Com o crescimento da exploração leiteira no Brasil aumentam-se as chances do aproveitamento dos machos para produção de carne. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar o melhor peso de abate de tourinhos Jersey, visando a otimização da utilização desses animais inteiros para a produção de carne, avaliando as características de desempenho dos animais, características da carcaça e da carne dos animais abatidos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado contendo três pesos de abate (360, 390 e 420 kg), com seis repetições. O experimento foi conduzido no Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) de Pato Branco, no período de maio de 2017 a setembro de 2018. Foram utilizados 18 animais recém nascidos da raça Jersey. Os animais foram submetidos a um único sistema de aleitamento, que consistiu de quatro litros de leite, fornecidos duas vezes ao dia durante 51 dias. A dieta fornecida pós aleitamento foi constituída por 15% de feno de aveia, 68% grão de milho inteiro e 17% farelo de soja. Houve um período de adaptação às instalações e ao sistema de manejo empregado, com duração 15 dias. Os animais foram pesados no início e final do período experimental, assim como a cada 28 dias, para acompanhamento do desenvolvimento ponderal. Após abate os animais foram submetidos às avaliações de carcaça. O consumo absoluto de matéria seca (CMS), o ganho de peso médio diário (GMD) e a conversão alimentar não foram afetados pelo peso de abate dos animais (P>0,05). A espessura de gordura subcutânea decresceu dos animais abatidos com 392 para os de 422 kg, fazendo com que os animais apresentassem menor exigência para ganho, compensando a queda do consumo de matéria seca relativo a 100 kg de peso vivo. O peso de carcaça quente e peso de carcaça fria aumentaram linearmente com o aumento do peso de abate dos animais.