Bioatividade da Quassia amara L. e estabilidade oxidativa sobre o óleo de soja
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2276 |
Resumo: | A procura cada vez maior por produtos naturais pelos consumidores, leva a uma busca intensificada por antioxidantes naturais, visando a substituição dos antioxidantes sintéticos utilizados pela indústria de alimentos. Essa substituição faz-se necessária devido aos efeitos danosos que essas substâncias causam a saúde. A Quassia amara é uma planta nativa do norte do Brasil, pertencente a família Simaroubaceae e utilizada para combater a malária e problemas gastrointestinais. Este trabalho teve como objetivo otimizar o método de extração de compostos com atividade antioxidante presentes nas folhas de Quassia amara por meio de um delineamento fatorial, avaliar a atividade antioxidante e antibacteriana, identificar e isolar suas substâncias ativas. Foi também objetivo aplicar o extrato em óleo de soja e avaliar os efeitos na inibição oxidativa e nas caracteristicas sensoriais. A melhor condição encontrada para extração de compostos com atividade antioxidante das folhas de Quassia amara foi com o solvente metanol, a 70 °C durante 60 minutos. A análise cromatográfica revelou a presença de ácido gálico (58,12 μg.g-1) e catequina (42,4 μg.g-1). Por meio da análise espectroscópica de RMN de 1H e 13C, foi possível a identificação do alcano octadecano, o qual foi isolado pela primeira vez nas folhas de Quassia amara. O extrato metanólico revelou elevada atividade antioxidante pelo método do sequestro do radical DPPH (1898,02 μmol Trolox.g-1), e apresentou ação inibitória frente aos microrganismos Staphylococcus aureus e Salmonella bongori, com concentração inibitória mínima (CIM) de 0,625 mg.mL-1 e 0,312 mg.mL-1, respectivamente. Por fim, o extrato metanólico de Quassia amara conseguiu retardar a oxidação do óleo de soja. Tal capacidade pôde ser confirmada tanto pelas análises químicas como também pela análise sensorial com painel de julgadores treinados quanto o sabor ranço. Em vista disso, a planta possui potencial para a substituição aos antioxidantes sintéticos amplamente utilizados na indústria alimentícia. |