Comparação da inclinação do plano oclusal e da distância côndilo incisivo em modelos superiores montados com dois métodos distintos e telerradiografia lateral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Almeida, Marina de Godoy
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-03102022-140517/
Resumo: A correta transferência do plano oclusal e do eixo de fechamento garante fidelidade nas reabilitações orais extensas nas cirurgias de modelos prévias a cirurgia ortognática, dentre outros procedimentos e suas variações podem determinar erros nas reabilitações estéticas, na altura das cúspides de restaurações, no deslizamento dos movimentos mandibulares além de erros em planejamentos cirúrgicos ortognáticos. Um exame complementar muito utilizado em pesquisas comparativas com articulador é a telerradiografia lateral, realizado com o paciente em posição natural de cabeça. Dispositivos que montam o modelo maxilar no articulador usando como referência o plano horizontal já são uma realidade na odontologia. O objetivo desse trabalho foi comparar o ângulo formado pelo plano oclusal e o plano horizontal e a distância côndilo incisivo de modelos montados no articulador semi-ajustável, com arco facial e com o dispositivo de montagem com nível de bolha, desenvolvido na FORP-USP (patente: P.I.1.100.991-8), com as medidas aferidas nas telerradiografias laterais (cefalometria). Foram analisadas montagens e radiografias de 18 participantes. Os dados obtidos foram analisados através do teste ANOVA e Tukey, demonstrando que a distancia côndilo incisivo dos modelos montados com ambos dispositivos foi diferente estatisticamente da medida linear medida na cefalometria, enquanto que o ângulo do plano oclusal apresentou diferença estatística apenas quando comparado a cefalometria com o modelo montado com dispositivo com nível de bolha. A partir dos resultados pode-se concluir que o desenvolvimento de novos dispositivos passa por dificuldades inerentes do processo, mas que mesmo encontrando os obstáculos a inovação é imprescindível para a montagem de modelos em situações onde a montagem convencional é impraticável.