Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Illipronti Filho, Edson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23151/tde-20092011-170945/
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Resumo: |
Deslocamentos das cabeças da mandíbula entre as posições de máxima intercuspidação habitual (MIH) e de relação cêntrica (RC) são ocorrências encontradas nas mordidas cruzadas posteriores unilaterais em crianças. Desta forma os mesmos foram estudados em 18 crianças com a referida maloclusão, com media de idade de 7,2 anos para o gênero feminino e 8,4 anos para o gênero masculino. A correção dessa foi efetuada com o aparelho de recobrimento oclusal de acrílico associado ao parafuso hyrax, ajustado à oclusão do paciente de modo a promover contatos bilaterais simultâneos e múltiplos, resultando em algum grau de desprogramação. Os deslocamentos foram medidos nos três planos do espaço por meio do indicador de posição condilar (IPC), antes e após a expansão rápida da maxila com o referido aparelho. Pode-se observar que os deslocamentos condilares entre as posições de RC e MIH, nos planos vertical e horizontal, no tempo pré-expansão, mostraram-se significativamente maiores que os encontrados no tempo pós-expansão, demonstrando assim, diminuição dos mesmos após a correção da maloclusão. No plano transversal não houve diferenças entre os tempos pré e pós-expansão. A comparação entre os lados direito e esquerdo dos deslocamentos estudados no tempo pré-expansão, evidenciou diferenças estatísticamente significantes apenas no plano horizontal (p= 0,039), sendo maiores os deslocamentos do lado esquerdo. No tempo pós-expansão, não se encontraram diferenças estatisticamente significantes entre os lados direito e esquerdo, indicando maior semelhança entre os lados, após a correção das mordidas cruzadas posteriores unilaterais. Os deslocamentos no plano horizontal, de sentido mesial, apresentaram-se em maior porcentagem no lado esquerdo no tempo pré-expansão e no lado direito, no tempo pós-expansão. Os deslocamentos no plano transversal apresentaram maior porcentagem para o lado esquerdo, tanto no tempo pré-expansão, quando a mordida cruzada era deste mesmo lado, como no tempo pós-expansão, quando a mordida cruzada original era do lado oposto. Entretanto, tais prevalências citadas não resultaram em diferenças estatisticamente significantes em nenhum dos sentidos considerados, tanto nos planos horizontal como transversal. As mordidas cruzadas do lado direito foram prevalentes tanto para o gênero feminino como masculino. Após a ERM as cabeças da mandíbula assumiram uma posição mais concêntrica, o que pode favorecer o equilíbrio e desenvolvimento adequados de todo o sistema envolvido. |