A artificação do popular no Museu de Arte de São Paulo (1947-1969)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Marziale, Nicole Palucci
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-21102024-154040/
Resumo: Esta pesquisa buscou refletir acerca do percurso de entrada da cultura popular no sistema das artes, a partir do caso do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Foi analisado o período que se estende de 1947, ano de sua fundação, a 1969, quando foi realizada a exposição A mão do povo brasileiro. Para tanto, utilizamos o conceito de artificação, conforme cunhado por Heinich e Shapiro. Pretendeu-se identificar as operações simbólicas, desempenhadas por agentes do sistema das artes, que levaram à reconfiguração do estatuto de objetos populares e sua transformação em obras de arte, bem como a forma como esses foram representados e apresentados no discurso institucional, em exposições e publicações. Buscamos demonstrar que a entrada das criações populares no MASP se deu por duas vias: i) de forma anônima, como parte de um conjunto de trabalhos representativos dos modos de vida do povo brasileiro; ii) de forma singularizada, em que se destacam a individualidade e a história de seus autores