Áreas verdes e conforto térmico: o papel da vegetação no controle dos ventos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Zanlorenzi, Helena Cristina Padovani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
LAI
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-28102015-172517/
Resumo: Entender o clima dos espaços urbanos em suas diversas conformações é objeto de grande interesse para a melhoria da qualidade de vida da população que usufrui desses espaços. Cada microclima requer intervenções específicas para a obtenção de condições favoráveis de conforto higrotérmico tendo em vista a saúde e o bem estar de seus usuários. O objetivo desta pesquisa foi avaliar elementos de vegetação como barreira aos ventos visando o conforto térmico em espaços abertos. O procedimento utilizado foi quantificar a interferência de elementos vegetais na passagem dos ventos, na altura dos pedestres, a partir de configurações de vegetação pré-estabelecidas. O cenário eleito para este estudo foi a área externa do Campus da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), localizado no bairro Taquaral em Piracicaba, SP. Embora trate-se de clima predominantemente quente, há relatos de desconforto no local em dias frios decorrente do excesso de ventos. Foram estudadas três diferentes espécies dispostas em arranjos com intenção de barreira aos ventos: Jasminum mesnyi Hance, Pseudosasa japonica (Steud.) Makino e Pinus caribaea Morelet. As variáveis microclimáticas medidas foram temperatura do ar, umidade relativa do ar e velocidade dos ventos, em três posições distintas por espécie: em um campo aberto próximo, antes e depois da barreira. O período de coleta de dados foi das 9 às 21 horas, em intervalos de 3 minutos, durante três dias por espécie, nos meses de agosto e setembro de 2014. Os resultados obtidos no campo aberto foram comparados aos registrados na estação meteorológica da ESALQ-USP no mesmo período. Foi feita a medição do LAI (Índice de Área Foliar) das espécies. Foram realizadas simulações computacionais em modelagem da área no programa ENVI-met® 3.1, com os dados de Densidade de Área Foliar (LAD) estimados a partir dos valores de LAI obtidos nas medições, como parte dos estudos de viabilidade para adoção do LAI como parâmetro na previsão de resultados, o que permitiria sua aplicabilidade a outras espécies. Os resultados obtidos indicam uma tendência favorável a este princípio, porém estudos com maior intensidade amostral são necessários para obtenção desta correlação. Outras aplicações podem ser beneficiadas com esta linha de estudo, como a previsão do risco de queda de árvores.