Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rodrigo Garcez da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-31082015-112252/
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Resumo: |
Essa pesquisa tem com objetivo principal traçar as conexões entre as artes contemporâneas, especialmente as da cena e as visuais. Estes possíveis fluxos midiáticos podem nos levar a repensar o conceito de montagem para além do meio audiovisual, numa possível hipermontagem que conecte diferentes mídias e sentidos. Essa é a hipótese que sustenta a idéia do Kinokaos. A extensa e variada obra de Hélio Oiticica serve como objeto aonde aplicamos a metodologia selecionada para averiguar essa hipótese, já que em sua obra, encontramos um evidente fluxo inter midiático que parte da pintura, passa pela instalação e o cinema até chegar à performance. Por isso, no capítulo um apresentamos um diálogo entre as idéias de Eisenstein acerca da montagem com exemplos retirados na obra de Oiticica. Já o segundo capítulo busca os traços de performance possíveis na trajetória do artista, sempre cotejando-os com a metodologia do projeto. No terceiro capítulo analisamos todas as obras fotográficas produzidas para o projeto, dando especial atenção aos intercruzamentos, conexões e todos os possíveis fluxos que se estabelecem entre vida e obra, entre artista e pesquisador, até culminar com as conclusões do último capítulo. Estudar estes fluxos e se possível conceituar a hipermontagem como um ferramental teórico possível para se compreender as artes contemporâneas, pode ser muito útil a outros criadores e pensadores imersos em nossa sociedade fragmentada, fortemente midiatizada e permeada pela vida digital. |