Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Dias, Lara Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17150/tde-19072016-171535/
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Resumo: |
Doenças da córnea estão entre as principais causas de cegueira e os mecanismos de lesão e reparação estão em grande parte concentradas no epitélio, porém os mediadores e alvos para possíveis intervenções terapêuticas são pouco conhecidos.Nas agressões ao epitélio da córnea, a ativação dos receptores vanilóides de potencial transitório 1 (TRPV1) leva a resposta inflamatória e cicatricial. O objetivo desse trabalho é identificar os mecanismos de sinalização e resposta do TRPV1 na córnea de animais experimentais. O cultivo de células epiteliais de córnea de ratos, a identificação de mediadores por western blot, medida do influxo de cálcio, resposta de citocinas medidas por ensaio quantitativo de PCR em tempo real (RNAm) e ELISA (proteína) após estímulos nocioceptivos ou inflamatórios; e a investigação histológica e imunohistoquimica em modelos animais, sejam ratos com diabetes mellitus (DM) por 8 semanas ou expostos a cloreto de benzalcônio a 0,2% (BAC) por 7 dias. Camundongos TRPV1-/- comparados aos controles C57 foram comparados sem estimulo, ou sob estimulo único com CAP a 1µM, BAC 0,2 % por 7 dias ou após queimadura alcalina com NaOH a 1M. Os resultados mostraram a presença de TRPV1 em epitélio de córnea em cultura primária, mostraram que essas células respondem com influxo de cálcio ao estímulo com o agonista Capsaicina a 1µM e aumento de TNF? e IL-1? (sendo máximo nas combinações CAP+CPZ e Win+CAP, respectivamente). Em ratos com DM e BAC ocorre a redução da expressão do RNAm de IL-1? (p=0,0269) na córnea, entre outras alterações. Os camundongos TRPV1-/- tem fenótipo físico e ocular normal, porém reduzida sensibilidade a CAP 1µM. O tratamento com BAC leva a diminuição da secreção lacrimal (p=0,0011) e de IL-1? e TNF? na glândula lacrimal (GL) de TRPV1-/- machos (p=0,0177, p=0,0245, respectivamente). A queimadura alcalina com NaOH 1M resultou em melhor cicatrização e maior espessura epitelial no grupo TRPV1-/-. Em ix conclusão, o TRPV1 está presente na córnea e atua em resposta a agressões externas. Situações adquiridas como DM e toxicidade por BAC, reconhecidas como neuropáticas diminuem a expressão de mediadores inflamatórios. A ausência genética e TRPV1 não altera o fenótipo, mas apresenta menor sensibilidade e melhor restauração da superfície ocular após queimadura alcalina |