Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Brasil, Virginia Visconde |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-14082007-140827/
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Resumo: |
A estimulação cardíaca artificial que utiliza o marcapasso cardíaco definitivo é uma das alternativas para o tratamento das arritmias. Entretanto, o uso do marcapasso tem provocado reações singulares e alterações nos hábitos de vida dos portadores, o que, indiretamente, pode afetar sua qualidade de vida. Este estudo teve por objetivo verificar como o paciente portador de marcapasso cardíaco definitivo avalia sua qualidade de vida antes e após o implante do marcapasso. Foram entrevistados 80 pacientes imediatamente antes e após quatro meses de implante. Para avaliação da qualidade de vida, utilizou-se o Índice de Qualidade de Vida (IQV) de Ferrans e Powers: versão cardíaca (1992), que foi traduzido e adaptado para portadores de marcapasso. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (65,5%), maior que 61 anos (52,5%) e referiu como principais sintomas falta de ar (62,5%), cansaço (51,3%), tontura (45,0%), precordialgia (42,5%) e dor ou edema nas pernas (41,3%). Os demais sintomas referidos no pré-implante foram palpitação (26,3%), fraqueza (26,3%), síncope / desmaio (21,3%), turgor jugular (5,0%), inapetência / insônia (5,0%), hipertensão / nervosismo /suor frio (5,0%), cefaléia (3,8%). Todos os sintomas regrediram significativamente após o implante, exceto o turgor jugular. Dentre as atividades que deixaram de fazer pós-implante, 25,0% deixaram de pegar peso e 23,3% de trabalhar. O uso de eletrodomésticos foi mantido por 60,0% dos pacientes, 25,0% deixaram de usar ferro elétrico, 13,4% não usam mais chuveiro elétrico e 10,0% não usam mais telefone celular nem ligam a televisão. Os incômodos referidos por serem portadores de marcapasso foram atrapalhar o sono, interferir no trabalho, gerar medo, dor no sítio do gerador e interferência das pessoas na própria vida. As variáveis que mais influenciaram na mudança da qualidade de vida foram as dos Domínios \"Saúde e Funcionamento\" e \"Psicológico / Espiritual\" do IQV. Conclui-se que existe diferença entre a qualidade de vida antes e após o implante de marcapasso cardíaco definitivo, sendo maior, o Índice de Qualidade de Vida após o implante (14,88 versus 17,43) |