Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Santos, Marco Aurelio Fernandes dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23143/tde-15042003-164614/
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Resumo: |
RESUMO TRAUMATISMOS BUCO MAXILO FACIAIS POR AGRESSÃO: ESTUDO EM UM HOSPITAL DA PERIFERIA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO É alarmante o crescimento de todas as formas de violência no mundo atual, principalmente a agressão física, que no mais das vezes, provoca lesões oro-faciais. Este estudo preocupou-se em analisar 493 vítimas de traumatismos buco maxilo faciais cuja etiologia foi a agressão, atendidos no pronto-socorro do Hospital Municipal Dr. Alípio Correa Netto, periferia leste da cidade de São Paulo, entre dezembro de 2000 e novembro de 2001. Através da revisão dos prontuários, obtivemos dados relacionados a sexo, cor, idade, distribuição por meses, dias da semana e períodos do dia, mecanismos de trauma, lados afetados, tecidos moles atingidos, fraturas ósseas e dentárias, lesões associadas, tempo transcorrido entre o acidente e o atendimento inicial, destino do paciente e ocorrência policial. Verificamos que os mais atingidos foram homens, brancos, entre 21 e 30 anos de idade, com o principal modo de agressão sendo o soco. Janeiro, segundas-feiras e parte da tarde foram os períodos com mais atendimentos. A região mediana da face foi a mais atingida, e os ossos nasais os mais freqüentemente fraturados. Tanto as fraturas do complexo zigomático quanto as mandibulares tiveram maiores incidências no lado direito da vítima, sendo que na mandíbula, a região de corpo foi a mais atingida. A maior parte das lesões associadas localizou-se na própria cabeça ou no pescoço. A maioria dos pacientes procurou atendimento hospitalar nas primeiras vinte e quatro horas após o acidente, e também a maioria foi dispensada para suas residências após os primeiros socorros; somente uma minoria optou por fazer ocorrência policial. |