A terceirização do ensino de língua estrangeira em escolas de ensino formal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Alves, Janice Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-26112010-161803/
Resumo: Este trabalho tem como foco principal analisar o fenômeno da terceirização de ensino de língua estrangeira bem como suas respectivas práticas educacionais no contexto da educação formal. Trata-se de uma pesquisa qualitativa-interpretativa de cunho etnográfico, realizada a partir de observações de aulas, entrevistas formais e informais com professores, alunos, coordenador e diretor em uma escola particular que pratica a terceirização do ensino de línguas com um instituto de idiomas. As concepções que embasaram as análises realizadas são as das teorias da pedagogia crítica (FREIRE, 1996; GIROUX, 1997) e dos letramentos e multiletramentos ( GEE, 1990; COPE e KALANTZIS, 1996; LANKSHEAR e KNOBEL, 2003). As análises assinalaram que, sob um contexto neoliberal de mercantilização da educação, a terceirização do ensino de línguas foi uma alternativa que visa garantir a qualidade e a produtividade numa visão linguística estruturalista do que seria um ensino eficaz. No entanto, sob uma perspectiva voltada aos objetivos educacionais e de formação do estudante, pertinentes a uma visão de língua como prática social e um lugar onde valores são construídos, essa prática mostrou-se incompatível, considerando as mudanças percebidas na sociedade atual.