Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Solera, Danilo da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48138/tde-02122020-180300/
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como propósito discutir o lugar da literatura no ensino de língua inglesa como língua estrangeira a partir de duas perguntas direcionadoras: I. O que os documentos reguladores da educação básica preveem a respeito do trabalho com textos literários nas aulas de inglês?; e II. Quais são os desafios e possibilidades de se trabalhar literatura na aula de línguas estrangeiras?. A investigação teve como base os pressupostos teóricos dos multiletramentos (AZZARI; CUSTÓDIO, 2013; DUBOC, 2015; ROJO, 2012), dos letramentos críticos (DUBOC, 2012; MENEZES DE SOUZA, 2011a; MONTE MOR, 2008) e letramento literário (WIELEWICKI, 2011; ZAPPONE, 2008). Para responder às perguntas de pesquisa, os documentos reguladores da educação básica as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foram analisados, e uma pesquisa- ação colaborativa foi conduzida em uma escola da rede privada de São Paulo no Ensino Fundamental, com o intuito de explorar as potencialidades do texto literário nas aulas de inglês, com ênfase para o uso de novas tecnologias em benefício de processos autorais criativos. As descobertas da pesquisa demonstraram a presença de visões conflitantes nos documentos oficiais. Com relação ao trabalho em campo, foi possível perceber a sala de aula como um espaço frutífero para fazer jus ao lugar da literatura na sala de aula de línguas estrangeiras, sobretudo para promover letramento crítico e romper com definições hegemônicas consagradas de literatura ao se reconhecer a agência dos estudantes na construção de sentidos em mídias digitais. Argumenta-se também pela necessidade de uma formação qualificada do professor de línguas estrangeiras com vistas ao repensar de um trabalho literário afeito à criticidade e ao agenciamento. |