Bioacumulação do herbicida atrazina pelas espécies de bivalves limnicos Anodontites trapesialis (Lamarck, 1819) e Corbicula fluminea (Müller, 1774)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Jacomini, Analú Egydio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59139/tde-15072003-104821/
Resumo: Inúmeros pesticidas são usados na agricultura, para controle de pragas e ervas daninhas. Dentre eles destaca-se o herbicida atrazina, intensivamente utilizado nas culturas de cana-de-açúcar, milho e sorgo, que ocupam extensas áreas no estado de São Paulo. Grande parcela do herbicida, que é aplicado na agricultura, entra em contato com o solo, podendo ser lixiviado, atingindo as águas superficiais. Neste sentido, alguns animais como, por exemplo, moluscos bivalves, podem ser utilizados como monitores biológicos do ambiente aquático e auxiliar no estudo da ecotoxicologia. Considerando o risco de contaminação do ambiente aquático pela atrazina, propõe-se, no presente trabalho, desenvolver uma metodologia de análise daquele herbicida nos tecidos nas espécies de bivalves límnicos Anodontites trapesialis (LAMARCK, 1819) e Corbicula fluminea (Muller, 1789), validar esse método e, finalmente, verificar se ocorre a bioacumulação do herbicida nas partes moles dessas duas espécies. Como técnica de extração utilizou-se a extração líquido- líquido e como técnica de análise, a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE).