Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Khauê Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27906
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Resumo: |
A poluição marinha é um problema crescente no mundo atual. Os oceanos estão repletos de problemáticas trazidas especialmente por poluentes, os quais podem ser resumidos em químicos e lixo. Quaisquer que sejam os tipos de contaminação nos ambientes marinhos, existe a imensa possibilidade de consequências negativas à saúde, ao ambiente e às atividades econômicas. Percebe-se também que muitas podem ser as fontes desses poluentes, sendo que as variações ambientais e as diversas atividades antrópicas podem ainda afetar o ambiente e a disponibilidade de contaminantes. É importante entender não só cada uma dessas variáveis separadamente, mas suas interações. Desse modo, esse trabalho teve o objetivo de avaliar a bioacumulção de metais pesados (Al, Ba, Cd, Zn, Pb, Mn, Cu, Ni, Hg, Cr, Fe, As) e suas interações ambientais com microplásticos e parâmetros físico-químicos em moluscos bivalves, culminando com o desenvolvimento de três artigos científicos acerca do tema inicialmente proposto e algumas de suas variações. Os estudos concentraram-se em dois locais ao longo da costa brasileira. Na Baía de Vitória (Estado do Espírito Santo) foram realizados os trabalhos de “Avaliação da biodisponibilidade de metais traço e arsênio por meio de bioindicadores em um sistema estuarino urbanizado no sudeste do Brasil” e “Avaliação do risco à saúde humana associado ao consumo de mexilhões (Perna perna) e ostras (Crassostrea rhizophorae) usados como biomonitores no canal estuarino de baía da vitória, sudeste do brasil”. No Complexo Estuarino de Paranaguá (Estado do Paraná) foi realizado o estudo “Ocorrência de acúmulo de microplásticos e metais pesados em ostras nativas Crassostrea gasar no Sistema Estuarino de Paranaguá, Brasil”. Dentre alguns dos resultados, percebeu-se influência de águas oceânicas em parâmetros como salinidade e turbidez, o que pode ter também influenciado a concentração de certos metais, tanto em mexilhões (Al, Zn, Mn, Cu, Ni, Cr, Fe), bem como na água (Cd, Zn e Pb). Observou-se a biodisponibilidade de todos os elementos testados em algum momento, e variações para no acúmulo desses metais entre ostras e mexilhões, possivelmente relacionados às condições ambientais e fisiológicas de cada espécie trabalhada. Da mesma maneira, encontrou-se Microplásticos em todos os locais amostrados (CEP), demonstrando a disseminação desse poluente no ambiente marinho, sua capacidade de bioacumulação nas ostras e a possível adsorção de alguns metais presentes no ambiente marinho, avaliados a partir do MEV/EDS. |