[pt] ESTUDO EXPERIMENTAL DA CINÉTICA E TRANSFERÊNCIA DE MASSA DO PROCESSO DE OZONIZAÇÃO DA ATRAZINA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: RAFAELA CRISTINA LANDEIRO DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14994&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14994&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14994
Resumo: [pt] O aumento da população mundial e a demanda crescente de alimentos têm motivado o uso de grandes quantidades de pesticidas nas plantações para prevenir e combater pragas e assegurar maior produtividade. Por outro lado, preocupações sobre os impactos potenciais dos pesticidas na saúde humana têm estado presentes, já que o uso extensivo dessas substâncias leva a sua presença, juntamente com seus metabólitos, nos corpos d´água naturais. A atrazina é um herbicida de uso extensivo na agricultura brasileira, principalmente em culturas de milho, cana-de-açúcar e sorgo, frequentemente encontrado nas águas subterrâneas em muitos países, e foi selecionado para estudo. Neste trabalho, o processo de oxidação pelo ozônio foi utilizado para degradar a atrazina em solução aquosa. Foram estudados os aspectos cinéticos da reação e a eficiência da transferência de ozônio da fase gasosa para a fase líquida. Foi comprovado que a vazão de alimentação de oxigênio é um fator de significativa importância para a transferência de ozônio da fase gasosa para a fase líquida, assim como a agitação do sistema, sendo este último em menor proporção que o primeiro. A ozonização da atrazina foi estudada sob diferentes condições de pH e em presença de capturador de radical hidroxila. O processo desenvolve-se principalmente através de reação radicalar, mesmo em meio reacional ácido. A constante cinética da reação direta entre o ozônio e a atrazina foi 26,40 M(-1) s(-1). Após 10 minutos de ozonização da atrazina, a degradação do herbicida mostrou-se mais eficiente com valor de pH do meio reacional 10,3 que em valores de pH 6,3 e 2,8.