Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Radaelli, Juliana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-08112007-093040/
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo verificar possíveis respostas singulares para a leitura/escrita, diante da queda de saberes universalizantes e de padrões sociais até há pouco vigentes, em virtude da perda de diretrizes claras e do conseqüente nascimento de um sujeito desamparado na/da própria linguagem, que não sabe mais o que é certo ou errado nem responde a questões básicas de sua vida, como: quando casar, que curso fazer, que família construir. Acreditamos que uma possibilidade de construção do novo (des)caminho esteja na articulação entre Psicanálise, Educação e Arte, mais especificamente, a arte literária, pois essa encontra-se vinculada à construção de teorias psicanalíticas a tal ponto que Freud e Lacan recorreram à Literatura para estruturar as bases do seu pensamento. Para atingir esse objetivo, percorremos os estudos de Freud e Lacan em busca de um melhor entendimento da palavra e, no último ensino desse, considerado seu estudo mais abstrato e inquietante, vislumbramos uma aproximação do real e da impossibilidade de se ter acesso ao saber total. E, diante do vazio radical que se percebe, é permitido ao sujeito contemporâneo desamparado criar sua própria estética, seu estilo. Nessa medida, a escrita de Clarice Lispector aponta como exemplo da construção de um estilo singular, a sugerir uma possível educação mais criativa e com mais respeito à singularidade de cada um, para que o ato de leitura/escrita seja compreendido como meio de comunicação e de transmissão não de saberes absolutos, mas de saberes que se tecem a partir da história pessoal de cada leitor/escritor. |