Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Pimenta, Flaviana Regina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-31102011-101146/
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Resumo: |
Introdução: a transmissão ocupacional do HIV, HBV e HCV aos profissionais da área da saúde é um fato concreto. Objetivos: avaliar a conduta dos profissionais de enfermagem vítimas de acidentes com material biológico de um hospital de ensino do interior paulista em relação ao atendimento e seguimento clínico especializado. Material e método: trata-se de um estudo de corte transversal aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa do referido hospital e da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. A população do estudo foi composta por 1.215 profissionais de enfermagem, que foram entrevistados no período de 01 de junho de 2010 a 30 de maio de 2011. Resultados: dos 1.215 profissionais da equipe de enfermagem entrevistados, 636 (52,3%) sofreram pelo menos um acidente com material biológico ao longo de sua experiência profissional, 454 (71,4%) procuraram pelo atendimento especializado no Ambulatório de Acidente Ocupacional ao Profissional da Saúde (AOPS) e 26 (5,7%) interromperam o seguimento clínico antes do período recomendado e os motivos mais frequentemente relatados foram atendimento demorado (26,9%), sorologia do paciente fonte negativa (23,1%) e (15,4%) esquecimento. 168 (37,0%) profissionais acidentados tiveram indicação de antirretrovirais, sendo que 109 (64,9%) tiveram efeitos adversos e 52 (31,0%) abandonaram a terapêutica. Apresentar efeitos adversos foi o motivo mais frequentemente relatado para interrupção dos antirretrovirais (94,3%). Ressalta-se que 182 profissionais acidentados não procuraram atendimento no AOPS e a maioria 115 (63,2%) relatou não tê-lo procurado, pois acreditavam que o acidente era de baixo risco. Conclusão: identificar os motivos que levam os profissionais a não procurar atendimento, bem como completar a terapêutica e o seguimento clínico pode contribuir para a proposição de estratégias capazes de aumentar a adesão dos profissionais às medidas profiláticas após exposição ocupacional a material biológico, e consequentemente minimizar o risco de soroconversão ao HIV e HBV e identificar precocemente a soroconversão para o HCV, uma vez que não existe, até o momento, quimioprofilaxia para minimizar o risco de soroconversão para este vírus. |