Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Luize, Paula Batista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-15082012-131956/
|
Resumo: |
Introdução: os acidentes ocupacionais envolvendo material biológico são uma preocupação para as instituições de saúde, uma vez que podem causar sérios agravos à saúde dos profissionais. Os trabalhadores de enfermagem têm sido os mais acometidos por esses acidentes e m edidas profiláticas são essenciais para minimizar o risco de soroconversão aos patógenos veiculados pelo sangue. Objetivo: avaliar as condutas relatadas pelos profissionais de enfermagem que sofreram exposição a material biológico referentes à notificação do acidente por meio da CAT e a procura por atendimento clínico especializado. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo de corte transversal realizado num hospital especializado em oncologia do interior paulista, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da referida instituição. No momento da coleta de dados trabalhavam no hospital 518 profissionais de enfermagem, 51 recusaram participar e 26 estavam afastados, assim a população foi composta por 441 profissionais que aceitaram participar do estudo, mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais, realizadas no próprio loca l de trabalho, no período de 01/01/2011 a 30/06/2011, e analisados por meio de estatística descritiva, utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Sciences, versão17.0. Resultados: dos 441 sujeitos entrevistados, 82 referiram ter sofrido 127 acidentes com material biológico nos doze meses que antecederam a data da entrevista. Ressalta-se que 57,3% dos profissionais acidentados realizaram a conduta corret a, ou seja, notificaram o acidente por meio da Comunicação de Acidente de Trabalho e procuraram atendimento clínico especializado, porém 42,7% não adot aram nenhuma conduta após o acidente. Quanto aos motivos alegados pelos profissionais de enfermagem para não notificarem o acidente por meio da CAT e não procurar o atendimento clínico especializado o mais freqüente foi considerar a notificação desnecessária, subestimando o risco do acidente (72,1%). Conclusão: o presente estudo permitiu identificar a prevalência de subnotificação dos acidentes com material biológico pela equipe de enfermagem e também os principais motivos aleg ados pelos profissionais que não adotaram a conduta preconizada na instituição. Acredita-se que esses resultados podem contribuir para a elaboraç ão e implementação de medidas visando aumentar a adesão às condutas pós-exposição e consequentemente melhorar a segurança dos trabalhadores. |