Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Facchin, Luiza Tayar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-09032010-162531/
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Resumo: |
Introdução: a subnotificação de acidentes ocupacionais com material biológico é um desafio para prevenção e controle deste tipo de acidente. Objetivo: identificar a prevalência de subnotificação de acidentes ocupacionais com material biológico pela equipe de enfermagem de um hospital de urgência terciário brasileiro. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo de corte transversal aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa de um hospital publico especializado em urgência e emergência e de nível terciário. Dos 512 profissionais de enfermagem da instituição, 451 aceitaram participar do estudo e foram entrevistados individualmente, no período de abril a julho de 2009. Resultados: dos 451 sujeitos entrevistados, 237 referiram ter sofrido 425 acidentes com material biológico. A prevalência de subnotificação foi de 23,63% e houve indivíduos que não notificaram até sete acidentes. Em relação aos acidentes subnotificados 53,47% foram percutâneos, 10,89% cutâneo-mucosa e 35,64% pele íntegra. Destaca-se que em 67,33% das subnotificações o fluido envolvido foi o sangue. Os principais motivos referidos para não notificação foram: falta de conhecimento sobre mecanismo de notificação, medo de comunicar a chefia, excesso de burocracia para preenchimento dos formulários e atribuição de baixo risco ao acidente. Conclusões: a prevalência de subnotificação foi baixa quando comparada com outros estudos, porém exposições classificadas como de alto risco, ou seja, por via percutânea e envolvendo sangue deixaram de ser notificadas, evidenciando a subestimação do risco. Ao se considerar que a notificação dos acidentes confere respaldo legal aos profissionais e contribui para o real conhecimento da epidemiologia dos acidentes, mecanismos para aumentar a notificação devem ser implementados pelas instituições de saúde. |