Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Vitor Rocha de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-16092019-095313/
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Resumo: |
É possível enxergar o proibicionismo e as pessoas que usam drogas tanto pelas estruturas coercitivas do status quo quanto pela potência das agências. O intuito desta pesquisa é discorrer sobre estas duas perspectivas: uma que parte das estruturas repressoras e chega aos agentes; e outra que parte dos agentes e do poder de seu lócus e chega às possibilidades de modificação das estruturas. Na primeira parte argumenta-se que a construção e a manutenção da política de drogas proibicionista é realizada não só por meios materiais e instituições concretas como também por métodos subjetivos cujos significados ressoam no campo cultural do imaginário coletivo. Na segunda parte, a intenção é visibilizar as agências das pessoas que usam drogas, assim como os coletivos e movimentos antiproibicionistas, trazendo considerações sobre suas imaginações e como elas afetam as estruturas de poder. A pesquisa consiste numa discussão bibliográfica e conceitual e traz considerações inspiradas nas teorias pós e de-coloniais sobre os padrões de poder colonialistas e racistas do status quo e sobre as potências de vida e agências da subalternidade. Por fim, o estudo reflete sobre caminhos epistemológicos e sociais que visibilizem as pessoas que usam drogas. |